Bardo Pond, há tempos venho ensaindo algo sobre esta magnifica e subestimada banda da Philadelphia, onde gerou-se uma cena local denominada "Psychedelphia", com uma discografia extensa e complexa, repleta de albuns brilhantes e demolidores no sentido literal da palavra, eu basicamente fiquei muito na duvida de qual album eu elegeria para tecer alguns comentarios, dentre eles o 1º Bufo Alvarius, Amen 29.15, ou ainda outras obras primas como Lapsed, Amanita, Set and Setting (saiu no Brasil), mas o escolhido intitula-se Dilate o sexto da banda, uma odisséia sem proporções a mantras sônicos com imagens fragmentadas e perdidas, aqui músicas com menos do que 3:30 min estam proibidas, não seria possivel atingir a ecstase proposto pelas simetricas, ruidosas e magicas guitarras dos irmãos Gibbons para a obtenção do auge do climax sensorial com os vocais quase enigmaticos de Isobel Sollenberger, o fato é que a sonoridade do Bardo Pond é muito individualista com inumeras alternâncias ritmicas, oras caminhando para o mais profundo space rock noiser explorando elementos da no wave, passando pelo free jazz, um mix de MC5 com Lydia Lunch depois de inumeras mergulhadas no denso e extremo mundo das sinfonias de Glen Branca, o fato é que a simbiose e a experiência de ouvir um dos albuns do Bardo Pond pode te levar a lugares jamais viajados ou você desembarcar já na primeira curva, o fato é que tudo na banda soa inusitado, misterioso, enfim, entre e boa viagem com o Bardo Pond....
Ah sim o album Dilate, bom desencane do que eu teoricamente escreveria sobre as canções e pegue o prefacio do post, baixe o album e prepare um drink....
Bardo Pond - Dilate - http://www.mediafire.com/?zwjzuz0kcnz
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