segunda-feira, 29 de junho de 2009

Sinewave Festival Presents - Another Kind of Noise


A Sea of Leaves

Alma noise lavada, alias mais do que lavada, afinal de contas tudo que poderia se esperar de um Festival no mais perfeito e famigerado estigma do Do it Yourself do que o Sinewave Festival foi impossivel, otimos shows, otimo som, publico mais do que interessado e muitos, muitos grandes momentos, tirando logicamente os momentos brilhantes como ha muito tempo não se via nos palcos nacionais, digo isso porque simplesmente a reunião de bandas emergentes e altamente competentes fez do 1º Sinewave Festival e estopim para futuros e talvez audaciosos projetos.

Duelectrum

Mas, vamos ao que realmente interessa, as perfomances, sim performances, tendo iniciado no sabado com o pontapé inicial a cargo d0 predileto e querido de todos o Duelectrum, que da ultima oportunidade que os vi, anos luz se passaram, a banda esta mais ensaida, a parede sonora mais encaixada, mas é aquele negócio se meus carissimos amigos Felipe e Franklyn focassem na organização tenho plena certeza que o Duelectrum faria o show do festival, porque o conteudo eles tem de sobra, mas a abertura não poderia ter sido em melhor estilo, wall of sound poderoso com vocais soterrados e postura para lá de shoegazer, fizeram com que o Duelectrum ganhassem o voto de minha garota como o show do Festival, ponto para eles.

S.O.M.A.

A segunda banda da noite, entrou e saiu e fiquei com a impressão de que tocaram uma unica musica, pois é o S.O.M.A projeto dos mentores do Gray Strawberries giram em torno do improviso, com uma pegada bem post rock com pitadas de noise, mas o fato é que o projeto ao vivo parecia uma jam entre amigos.
Gray Strawberries
Fechando a noite, a banda de gala do dia Gray Strawberries, eu particularmente confesso que estava aguardando o show dos caras, pois o estigma que carregam é de um dos melhores shows ao vivo do pais, bom e tinha tudo para ser memoravel mesmo, os caras tem estilo, o som da casa enfim tudo perfeito e os caras mandaram seu space rock com altas doses de post rock no talo, nada nada, creio que foi o show mais alto do festival, deu para sacar que a banda esta afiadissima com uma cozinha poderosa de fazer estremecer os ambientes, mas fiquei com um Q de decepção, não sei bem porque, mas eu esperava algo mais espacial e menos math rock, de qualquer maneira, foi uma belissima performance, fechando a noite de forma apoteotica.
Alguns pontos extras no primeiro dia, pouco publico, acho que a chuva atrapalhou, mas isso não é desculpa, e segundo, nas pick ups Mr Mario "Wry" Bross mandando ver o supra sumo do shoegazer, de APTBS a Maribel passando por Ride e afins....otimo pano fundo para uma otima noite.
Domingo, 28 de junho de 2009, e lá vamos nós para o segundo dia do Festival, confesso que estava torcendo por uma unica coisa, que estivesse mais cheio, afinal de contas o pessoal da Sinewave merece, e felicidade, quando entrei na casa, surpresa, bem mais cheio....e o clima foi ficando mais e mais apropriado para o que viria a acontecer, afinal de contas tinhamos na programação Macaco Bong, desconhecidos para mim, mas tidos como "a banda instrumental do pais" e os mestres Herod Layne, além do novato Hopping to Collide With e o que eu mais aguardava A Sea of Leaves.....e a noite prometia.....
Hoping to Collide With

Iniciando o barulho da noite o pessoal do Hopping to Collide With deu o pontape inicial, que me prendeu a atenção no inicio, com boa pegava post rock para variar é claro e vocais, o que me deixou mais interessado outro fator que conspirava a favor da banda era o som da casa que favorecia e muito as nuances fora que a banda é pontualissima, altamente cerebral, mas lá pro meio do show confesso que tornou-se repetitivo, de qualquer forma a banda promete e muito.

A Sea of Leaves

Fim do Hopping e preparativos para o que era a volta do A Sea of Leaves, mesmo porque a banda foi totalmente reformulada, sonoridade renovada e muita apreensão pela rapaziada da banda, natural afinal de contas o Sea por muitos é considerada pelos iniciados como "a banda" da cena shoegazer nacional dai a apreensão geral, muito mais pelo fato de como soariam as novas composições ao vivo, que alias o novo album que esta em meu poder é digamos "o album nacional do ano" é muito??sei lá, depois comentarei especificamene sobre ele, pois o Edu me pediu para aguardar até dia 03, o que posso dizer no momento é que o album é, hmmm, para ficar no menor adjetivo ESTUPENDO. Bom, vamos a apresentação, banda a postos e: noise, guitarras, baixo pos punk e muito, muito entrosamente, parece que a banda toca junto ha seculos, tamanha a sincronia, um show com todas as letras, fechando com a magnifica Follow the Leader, candidata a hit underground, um show como há muito eu não via, espetacular e vibrante.
Herod Layne

Apos a euforia do publico com o termino do show do Sea, seria uma tarefa ardua para o preferidos do post rock nacional Herod Layne, segurarem a bronca, e Elson e companhia, entram em cena e o massacre sonoro que estava previsto tem inicio, com particações especiais durante basicamente toda a apresentação e fechando de forma orgiastica com membros do Gray Strawberries literalmente quebrando tudo, vide o registro fotografico, ficou claro para mim que o significado do festival já havia sido atingido.
Herod Layne

Fechando a noite os convidados do Macaco Bong entraram em cena, com o publico ja extasiado pela catarse do Herod, mas enfim os caras são virtuosos e tecnicos, interessante de se ver, mas facilmente tudo já havia sido atingido....

Macaco Bong

O saldo total fica claro, a cena post rock brasileira esta mais do que embasada em grandes bandas como o Herod Layne, Gray Strawberries e o novato Hoping e de sobra temos a cena shoegazer nacional revigoradissima com o futuro mais do promossior do Duelectrum e a realidade de uma banda genial chamada A Sea of Leaves, que venha o Sinewave 2, 3, 4 e demais Alt Festivals.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

SKY SUNLIGHT SAXON - R.I.P. - (1937 - 2009)


As garagens estão em luto, uma lenda nos deixa, Sky Saxon mentor dos lendarios The Seeds é mais um dos mestres que segue para outra esfera....outro que vai dar saudade......
I can't seem to make you mine
Kissing all around all the time
Flying around like a bee
Hurtin' everything you see

I try everything I know, oh
To make you wanna love me so, oh
The only things you do, oh
Is try to put the hurt on me, oh

Can't you see what you're doin' to me
You fill my heart with misery
With every breath every step I take
I'm more in love with you Oh

I can't go on like this
A little bit of love and not one kiss
I've gotta have your love every day
One never fade and stay, oh

Can't you see what you're doin' to me
You fill my heart with misery
With every breath, every step
I take I'm more in love with you, oh

I can't seem to make you mine, oh
I can't seem to make you mine, oh
Kissing all around all the time
I can't seem to make you mine, oh

Flying around like a bee
Hurting everything you see
I can't seem to make you mine, oh
I can't seem to make you mine, oh
I can't seem to make you mine
I can't seem to make you mine.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Dreams burn Down Again with 93 Million Miles From The Sun


Estou realmente impressionado, fascinado com este soberbo album que vem se juntar a grande coleção de pretendentes a melhor do ano, vide os albuns de gente como Maribel, SVI, Gliss, Insect Guide (esse eu ainda vou comentar porque é merecedor), Vandelles, Sunday Reeds isso para ficar em alguns, agora vamos analisar, o que pode se esperar de uma banda cujo nome é um classico de nada mais nada menos do que o grandioso Swervedriver, no caso 93 Million Miles From The Sun, alias pode se esperar ao menos sons de qualidade com decibeis mais elevados, o de fato é o que acontece nas 12 faixas do debut homonimo dos caras, já de cara Step into the High já da as boas vindas em formas de feedback, assimilando tudo da classic era shoegazer passando pelos experimentais de Bristol, fantasmas de Mark Gardener, Andrew Sherriff, Neil Halstead, Russel Yates, Terry Bickers permeiam cada detalhe do album, sem que o 93 Million se puxe para o lado de qualquer uma das originais dos mestres citados mas sim expandindo a trabalho onde a grandiosidade do 93 million miles from the sun esta fincada na ambientação das guitarras que te guiam para dentro do imponente album que sugere a perfeição a cada musica que passa, desde o inicio com The Times We Have are Now, Yesterday Morning, Darke Star, Lost, bom se deixar eu coloco todas desse magistral album, um trabalho grandioso, ambicioso e com um resultado assombrosamente perfeito, um album para ser ouvido alto no carro, baixo em casa, enfim faça um favor a você mesmo, procure , se vire mas escute urgentemente.

93 Million Miles From The Sun - parte 1 - http://www.mediafire.com/?jjvxk3rnyrz
93 Million Miles From The Sun - parte 2 - http://www.mediafire.com/?myvtvno42dt

Rural Psychedelia by Flying Saucer Attack


Patrimonio intocavel dos bons sons o Flying Saucer Attack, ou apenas FSA para os intimos, oriundo de Bristol e responsavel pela criação do famigerado post rock, drones e todas as derivações no que tange a experimentações sonoras. Na realidade o FSA resume-se a David Pearce e Rachel Brooks ambos responsaveis pela criação da concepção sonora da banda que desde o inicio mistura fortemente o kraut rock o dream pop, folk com enorme camada de feedback de wall of sound soterrando a vocalização shoegazer dos dois, dai todo este liquidificador se influências fez surgir um som unico capaz de aterrorizar e seduzir ao mesmo tempo amantes das dissonancias sonoras de plantão. Em se tratando de uma banda fundamental, com uma discografia irretocaval e começar pelo homonimo album que simplesmente traz classicos absolutos como My Dreaming Hill, A Silent Tide, Make me Dream a releitura impagavel de The Drowers do Suede, passando pelos albuns Chorus, Further, New Lands enfim uma discografia como poucas, mas além dos albuns cheios o FSA ainda nos traz eps sensacionais como a preciosidade chamada Outdoor Miner & Psychic Driving, trazendo uma releitura espetacular do classico do Wire Outdoor Miner, simplesmente fenomenal ao melhor estilo FSA, guitarra encharcada de feedback e os vocais quase preguiçosos ao ressoar os versos do classico, depois a insana Psychic Driving que parece um encontro de NEU! com Sonic Youth, digo que é inapropriado e não recomendado a iniciantes, dai vem a soberda Land Beyond de Sun que ao melhor estilo fsa pega carona nas nuvens com o vocal distante os sequencers eletronicos ao fundo literalmente você pode fechar os flutuar junto com Pearce fechando o espetaculo os loops entram em ação e fazem de Everywhere was Everything como o titulo mesmo sugere mergulhe fundo em qualquer lugar pois seja aonde for você dara de cara com o FSA te desafiando a sonhar caminhando junto ao candido doce barulho desse classico absoluto da musica. Indispensavel!!!
FSA - Outdoor Minner & Psychic Driving - http://www.mediafire.com/?g2llnrmmzmz

domingo, 21 de junho de 2009

Louder than Bombs with Serena Maneesh

Bandaça, daquelas que dispensam muitos comentários, facil facil, junto com o Skywave foram os dois responsaveis pelo ressurgimento e principalmente por resgatarem a mitica era da Scene that Celebrates Itself. O lance aqui é o seguinte, o homonimo do SM foi trilha sonora da minha viagem do fim de semana e acompanhou um frio daqueles de checar a zero grau, dai o grande Emil Nikolaisen doidaço e dono do Serena fez a ponte entre a aceleração da viagem e o frio todo, dai fui me aventurar depois de um belo vinho e cositas a mas....as famigeradas caças a improvaveis coisas no soul seek, isso na sexta a noite, e dai como o SM meio que me acompanhou fui dar uma pesquisada para ver se aparecia algo de diferente mesmo porque tenho tudo dos noruegueses, e dai do nada me aparece um louco lá com um show inteiro em Cambridge datado de 2006, dai meus caros.....mãos a obra e rapidamente todos os arquivos estavam a minha disposição e e ai meu amigos, pancadaria do inicio ao fim....


Primeira coisa que me veio a cabeça, meu brother Daniel Garcia (ex Speed Whale, ex A Sea of Leaves) viu o Serena ao vivo e me falou o seguinte - "Renatão os dois shows mais barulhentos que já vi foram: Mogwai (SP) e Serena Maneesh (fora não sei onde ele viu), mas ele me disse que ao vivo é agressivo, que o publico estava com protetor auricular e o caralho a quatro, então assim, a parada é foda mesmo, e ouvindo o showzinho que peguei pude ter o gostinho de comprovar que ao vivo o Serena Maneesh é alto, alto mesmo, piração total, fincando o pé em Loop, Telescopes, Spacemen 3, MC5 os caras simplesmente massacraram Cambridge com petardos como Drain Cosmetics, Un Deux, Saphire Eyes e basicamente todo o unico album lançado, que alias diga-se de passagem é uma pena um unico registro para uma banda brilhantemente perfeita....ainda bem que Mr Nikolaisen nos presentou com a produção do Maribel que de certa forma me lembra o Serena, logico sem o ataque....Quem sabe o Emil não volta com tudo....fato é que quem gosta de barulho esse bootleg é prato cheio.


Serena Maneesh - Live in Cambridge 2006 - http://www.mediafire.com/?zzigeygjgzd

Guitar Attack by One Unique Signal

Uma semana se passou desde meu ultimo post aqui, é que a semana foi foda, foda, foda para cacete, o trampo pegou tão pesado que não deu tempo para muita coisa, só que eu iria ganhar um final de semana daqueles, já que o frio esta pegando forte por aqui, nada melhor do que subir a serra e ir para Campos do Jordão, vinhos, fundue aliado a estrada e velocidade, bom dai a trilha sonora da parada foi, APTBS, Serena Maneesh, Medicine, Video Hippos e isso aqui que vou compartilhar, trata-se da novissima safra inglesa, apadrinhada por gente como Sonic Boom que dispensa maiores comentarios e Stephen Lawrie dono dos Telescopes e não a toa que o One Unique Signal tem sido banda de abertura tanto para os ´Scopes como para o Sonic Boom, mas e a pergunta; e o que faz os dois mestres do noise psicodelico terem apreciado tanto nessa banda??Simples o One Unique Signal cria paredes sonoras monstruamente carregadas de feedback, fazendo puras orgias de microfonias gerando sinfonias psicolelicas ao melhor estilo das bandas dos mestres. Um esporro de minimalismo sonoro, uma catarse cacofonica estupenda, simplesmente a trilha exata para aumentar até o maximo que seu som/timpano suportar e preferencialmente acelerar, porque se parar pode acontecer alguma merda.......gravem o nome One Unique Signal....no arquivo tem a demo de "Raise", o single "Lowry", o ep Dismemberment e um extra, os caras estam lançando outro EP que deve fazer mais barulho ainda, que venha o OUS, nós sedentos por noise aguardamos anciosamente.

sábado, 13 de junho de 2009

Dreams Never End with Moose

A mais romântica das bandas shoegazers clássicas foi o Moose, os 3 primeiros eps deles são simplesmente essenciais em qualquer coleção que se preze. O Moose em sua fase inicial era carregadissimo de lirismo, influência direta de Nick Drake e Tim Buckley somado a maciça presença das guitarras encharcadas de efeitos e distorções até mesmo nas canções mais acusticas, notadamente o centro criativo da banda era composto por Russel Yates que fez parte da primeira encarnação do Stereolab e Kevin McKillop, ambos tocavam as composições e guitarras da banda. Lembro-me a primeira vez que ouvi Jack e Ballad of Adam and Eve ambas do primeiro EP Jack duas canções que caminham no mesmo sentido as guitarras de Russel e McKillop gritam, berram lembrando muito a forma como Terry Bickers tocava no House of Love, isso sem contar a vocal de Russel que é magistral, um poeta dentre os shoegazers eu diria. Depois lançaram Cool Breeze com destaque para a magnifica Suzanne, aqui as guitarras literalmente vão se lançando para fora das caixas de som e Russel canta sobre um desamor chamado Suzanne, outra perola desse EP chama-se Untitled Love Song, chego a dizer o seguinte cheguei a ouvir essa musica em especifico em determinada fase da minha vida no minimo umas 10 vezes sequenciais a perfeição da musica assusta até, sinto isso nesse momento Untitled Love Song é um primor de canção simplesmente isso. O terceiro EP Reprise conta com clássicos e prediletos da banda em termos de apresentações ao vivo, caso de Do You Remember sempre era o gran finale dos shows, outra prediletissima é This River Will Never Run Dry, essa com guitarras limpidas e cristalinas, tipo mais ou menos se Nick Drake montasse uma banda com William Reid, e claro Last Night I Feel Again, estupenda, soberda um delirio sonoro. Moose é o sonho da canção shoegazer perfeita mesma, uma banda como poucas.

Moose - First 3 Eps (Jack, Cool Breeze, Reprise) - http://www.mediafire.com/?d0lueutm1zm

quinta-feira, 11 de junho de 2009

The Kid of Noise by Fruit Sand


Isso aqui chegou até mim via o completissimo Shoegazer Alive, mas veio somente com a alcunha de banda novissima da safra dos noisepoppers só que o negócio aqui é absolutamente fora dos padrões normais de: - Ah vamos montar uma banda, fazer barulho, tomar umas, e é isso ai...nada disso....a parada aqui é total matinee, musica feita por adolescente que se tiver 13 anos é muto, só que tem fuzz, noise, guitar, um minimalismo absurdo, referência basica ; Astrobrite, sim Scott Cortez arregaçou a mente do garoto ai da foto, acho que o nome do moleque é Carter, não achei lá muitas informações sobre o tal garoto, só sei que o moleque é bom, mandou ver um puta de um disco barulhento na melhor estirpe Astrobrite, um Lo-fi daqueles classudões, e todos os cliches de se fazer um disco minimal, experimental e bla bla bla, o fato é que The Renassaince é o segundo registro do Fruit Sand recheado de caóticas canções que deixariam Phil Spector extremamente embasbacado com o nivel do wall of sound que o tal Carter chegou, um estilhaçante album que te joga para trás e para frente com inumeras bofetadas estridentes com o mais puro fuzz noise que só a mente de uma criança perturbada poderia conceber....é tipo daqueles albuns que a grande maioria vai torcer o nariz mesmo, mas para ouvidos mais acostumados com estridentes esquisitices, vai recebe-lo super bem e fazer o Fruit Sand ser o mascotinho da coleção!!!

Fruit Sand - The Renassaince - http://www.mediafire.com/?jiyzb2hgymj

Sinewave Festival

Depois de muito planejamento, insistência e perseverança, sai do papel o 1º Sinewave Festival e não poderia ser melhor do que esta, dois dias colocando a disposição de quem quiser algumas das grandes bandas da atualidade brasileira tanto no famigerado Post Rock como do Shoegazer, de Gray Strawberries a A Sea Of Leaves passando por Duelectrum e Herod Layne sem contar com a participação especial do Mario "Wry" Bross nas pick ups, bom tende a ser memoravel.
Eu particularmente espero anciosamente para ver A Sea of Leaves que em estudio dos registros disponiveis é a que mais desperta o classic shoegazer dai o desejo em vê-los, sem contar que o Duelectrum agora pode destilar toda a gama nonsense de seu massacre sonoro a´la Flying Saucer Attack com uma qualidade sonora melhor, outro show que aguardarei é o Gray Strawberries, que aliás nunca vi ao vivo, vamos ver como o post rock dos caras se desenrola alive e logicamente os prediletos da casa Herod Layne mais do que sabido que é de arrebentar quarteirão, das demais eu espero conhecer e ter gratas surpresas.
Uma ótima e grandiosa oportunidade para quem estiver interessado em qualidade musical acima da média, uma prévia do que vem por ai, pode ser conferida ai embaixo nos eps inspiradissimos dessa galera que vem dando nova força e qualidade a um estilo que tem história grandiosa em terra brasilis...

Duelectrum - Electrolandia EP - http://www.mediafire.com/?mjwotz1wzdv
A Sea of Leaves - Single & Time in Overdriive EP - http://www.mediafire.com/?yxywz1jmjj1
Herod Layne - Sealand Fire EP - http://www.mediafire.com/?za2j0jwuwmw

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Just a Saturday

Começou a temporada de outuno/inverno dos shows em sampa, e não poderia começar em melhor estilo do que 3 espetaculos em um mesmo dia, pois é nada mais nada menos do que Sisters of Mercy, Inverness e No Age, dai a decisão foi dificil mas nem tanto, vamos analisar sabado a tarde nada para se fazer na city então a sugestiva data para ver os brothers do Inverness na high society, opa Oscar Freire, loja American Apparel, loja modernosa que basicamente não combina com o som de meus amigos, todavia lá estavamos destemidos para mandar ver uma apresentação bem mais noise do que a que eu vi na Livraria, e vou falar, bem bem legal, eu digo o seguinte, o Inverness tende a ser cultuado por todos que curtem distorções e afins, porque o direcionamento "alive" dos caras estam mais noise do que nunca, o interessante e ver o pessoal do lado olhando meio cabreiro e dizendo - "nossa que barulho é esse??!?!?!" bom achei brilhante, logicamente com as limitações do local e tudo mais, mas vou dizer o destaque para mim foi o Marcio que simplesmente destruiu seu kit alias me lembrou demais o batera do Low Dream, porra esqueci o nome, mas beleza, lembrou mesmo,belissima apresentação.....dai duas opções eu eu ia para o Via Funchal e ficava frente a frente com Andrew Eldritch pela segunda vez pois eu presencie o classico show no Projeto SP ou eu ia para o Clash Club para ver o No Age....

Bom quem me conhece sabe, noise é noise então No Age na cabeça, e dai resumindo a história, é só ver as fotos para se ligar que o que presenciei foi um puta show rapido, rasteiro e altamente noise, sem tempo para respirar, somente digo o seguinte, fiquei mais fã dos caras do que eu já era!!!Fenomenal!!!!!


No Age - Weirdo Rippers - http://www.mediafire.com/?hwzzyz3mngj

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Still California Uber Alles The Furry Things


A arte da desconstrução da melodia fazendo com que mesmo sem a estrutura assoviabel ela seja extremamente grudenda e pop é uma arte para poucos. Ilustres desconhecidos até mesmo do dito publico alternativo, o The Furry Things, banda co-irmã de um patrimônio chamado Medicine, tem um album simplesmente fenomenal esquecido eternamente no submundo dos bons sons, mas eu tenho e devo ao menos prestar contas a esta maravilha chamada The Big Saturday Illusion datado de 1996 o debut do Furry Things segue a linhagem MBV, Medicine com altas doses de guitarras e barulhos de todos os lados, um album dissonante com pitadas de NEU!, no minimo algumas preciosidades dentro deste deslumbrante album: Attic (doses cavalares de MBV com jeitão californiano); Introism (abertura que ja deixa claro que as camadas de guitarras sobrepostas dão as cartas aqui); Still California (ou se os Beach Boys e Brian Wilson fossem shoegazers) e Nothing from Zero (gran finale com mais de 10 minutos de paranoias sonoras), resumindo a história um album que deveria sim estar na galeria dos top of minds ao lado de todos os clássicos....acho pouco????então escuta e me diz se isso aqui não é fenomenal....
The Furry Things - The Big Saturday Illusion - http://www.mediafire.com/?mvyimmwbn1o

Clash City Rockers, Here´s NoAge


É amanhã, local Clash Club, Barra Funda, bairro com história de grandes shows aqui em Sampa, vide o saudoso Projeto SP, e o Clash Club nos traz No Age, barulheira no wave popper que tem no album Nouns o petardo fulminante de sua pequena mas já estridente carreira, bom, só me resta me preparar para amanhã e berrar a cada esporro sonoro....o album já é velho conhecido da galera que se liga nos bons sons, mas tá aí para quem quiser e se de repente se interessar, sei que tem ingresso de sobra....depois prometo que comento o show, porque sei que ninguém sai ileso das apresentações dos caras mas eu saio...ah pode crer que saio, no minimo mais nonsense ainda...ahahahhahahhahahhah!!!!!!

No Age - Nouns - http://www.mediafire.com/?imydcnzj1z5

terça-feira, 2 de junho de 2009

Taste the Trash with Maribel

Junho, inverno, nada nada 8 graus hoje de manhã, só mesmo com algo especiliassimo para levantar e seguir o dia adiante, e não é que desde ontém não paro de ouvir, salvo uma audições de algo aqui e ali, mas é inevitavel eu voltar para isso aqui, que com muito prazer escrevo, novissima banda co-produzida pelo grande Emil Nikolaisen a mente por detrás do absurdamente brilhante Serena Maneesh, e é isso aí o Maribel é também noruegues e igualmente barulhento, com uma diferença gritante, o Maribel é indiscutivelmente psicodélico, a fonte para os caras é filtrada diretamente de Telescopes, Chapterhouse e Spacemen 3, lógico que as comparações com o Serena são inevitaveis, mas é inegavel o poder psicodelico noise desses noruegueses doidões. O album de estréia Aesthetics já dá as cartas da vez, é só ouvir as magnificasTaste the Trash, Soothe ou Deflowers, como se o Pearl do Chapterhouse e Everso dos Telescopes se fundissem junto a Revolution do Spacemen 3, simplesmente fundamental. Cada vez mais eu chego a conclusão que 2009 é o ano, como se isso não bastasse, se liguem no recado da galera do Maribel para nós brasileiros:
Jun 1 2009 11:20 PM

thanks a lot. glad you like our stuff. let us know if you know of any good south american labels! we are still looking for labels outside of norway/japan/usa to work with... all the best, kjetil/maribel
- Fonte Myspace - Renato Malizia
Preciso dizer mais alguma coisa?!?!?!?!?!?!?!

Maribel - Aesthetics & Demo - http://www.mediafire.com/?njlzznoyedy