O Novo Adeus de Fellini

Tinha tudo para ser memoravel, Rua Augusta, Centro Velho de Sampa, algumas figuras classicas dos 80´s paulista que eu certamente esperava encontrar, estavam todos lá naquela, agora tão distante singela quarta feira 22/07/2009, estavam lá, velhos e novos admiradores de um clássico absoluto da música deste pais, o Fellini, que deveria ser considerado um patromonio nacional eu diria, primeiro pelo fato de estar sempre a esquerda, vide o "pau" que sempre rolou com os baluartes do rock nacional, e eles lá, formando a guerrilha armada dos bons sons e nesta data comemorativa das bodas de prata de carreira, a gangue original, Cadão Volpato, Thomas Pappon, Ricardo Salvagni e Jair Marcos, ou seja, era só aguardar que viria algo especial pela frente.

E depois que os "socialistas" subiram no palco, imagens e sentimentos formaram-se creio que na mente de todos os presentes principalmente nos que passavam dos 30, quem teve o privilegio de ver um dia um show deles sabe que estavamos diante de uma super produção para os padrões do Fellini, com a somatória de um batera que deu peso nas músicas, alias aqui minha unica frustação, este peso acrescentado tirou um pouco das nuances e devaneios das músicas, mas isso é um detalhe de um cara como eu purista e xiita (Miguel e Tadeu foi esse o motivo que eu falei que tirando este detalhe seria milhares de vezes melhor), bom, eu vou falar que em alguns momentos fiquei hipnotizado tendo o apice total da hipnose em Zum Zum Zum Zazoeira, neste momento só se ouvia no Studio em unissono os presentes sussurrando Zum zum zum zum zazoeira uma magia que poucas vezes se vê....mas não faltaram momentos sublimes, logicamente Teu Inglês foi lindissma....please come baaaaaaack....era o sentimento de todos já prevendo que seria um momento unico, logico Rock Europeu tocou fundo e remeteu aos momentos de rebeldia da minha adolescencia....mas o apice o cume do espetaculo foi Funziona Senza Vapore, imaginem alguém berrando SOCIALISTA em plena seculo XX e ainda fazer sentido, cara pois fez, e como, afinal de contas naquele momento tudo fazia sentido, isso sem contar no velho, novo Cadão Volpato, como ele esta bem, perfeito, atual e algumas coisas não mudam, como na apresentação da banda....este é Dinho Ouro Preto, dai meu amigo estava tudo no lugar certo!!!!

Foi um adeus de fellini para nunca mais se esquecer..... e na minha mente quando estou sozinho ou relaxado desde quarta feira ressoa.....zum zum zum zum zum zazoeira....

In the Presence of Nothing by The Lilys

Kurt K. Heasley ou Wally como era conhecido, ou para os mais atentos The Lilys, desde 1988 Kurt e seus convidados comporam uma extensa discografia inicialmente fincada no shoegazer clássico e depois flertando fortemente com a psicodelia 60´s da British Invasion. Eu particularmente sou fascinado pelo primeiro album, In the Presence of Nothing que é o album shoegazer dos caras, a sequência inicial com as altamente lovelessianas There´s no such thing as black orchids, Elizabeth Colour Wheel e Collider já dão a tematica do album, loopings e loopings de sobreposições de guitarras, vocalização angelical e soterrada de deixar Kevin e Bilinda orgulhosos. Depois o Lilys focou a sonoridade para um classic guitar pop altamente recomendável também, mas ai já sem as paredes de wall of sound. Ah sim, resolvi falar sobre eles um cara da comunidade shoegazer comentou algo sobre a banda e dai me bateu aquela nostalgia. In the Presence of Nothing é um pequeno clássico esquecido.

The Lilys - In The Presence of Nothing - http://www.mediafire.com/?atgctzz202z

Glorious with Adorable

Bom, bom , bom....sem maiores firulas Piotr Fijalkowski vocal e guitarra, Robert Dillam guitarras Stephen 'Wil' Williams baixo e Kevin Gritton batera, formaram em 91 uma banda superlativa, o Adorable surgiu como um raio que brilhou absurdamente no auge da Scene that Celebrates Itself, só que foi colocado a parte em um subgenero que na epoca chama-se New Glam outros que também foram colocados neste mesmo rotulo são nada mais na menos que Suede, Sweet Jesus e Auters, só que diferentemente de todos estes o Adorable tinha a diferença absurda chamada Piotr Fijalkowski a alma da banda, eu diria que ele foi o Ian McCulloch da era shoegazer, cool até o talo eu literalmente pagava pau para o cara na epoca, fora a sonoridade que tinha logicamente semelhanças com os homens coelho mas acrecentando guitarras a´la Jesus dai facilmente era para acontecer o que aconteceu os caras botaram no mercado o clássico absoluto chamado Against Perfection, um album memoravel com uma coleção incrivel de marcos da era vide, Sunshine Smile, I´ll be you Saint, Homeboy, Favourite Fallen Idol fora todas as demais do album que marcou epoca literalmente, depois lançaram o Fake outro lindo album com musicas perfeitas tipo Vendetta e Kangoroo Curt só que depois disso a banda entrou em colapso e infelizmente virou história, alias história é este bootleg Dernier Concert (Final Show), isso mesmo o ultimo show da banda em Paris, ouvindo os caras já dava para perceber que os caras estavam literamente tristes pelo fim da banda, o que também emociona para cacete porque desde a abertura com Feed me até a apoteose com Homeboy, os caras destilando todo o arsenal de bons sons que só as grandes bandas tem a manha de fazer, um deleite para os aficcionados.

Adorable -Dernier Concert (Final Show) - http://www.mediafire.com/?nwjkmzjlndn

Sea of Sound with She, Sir

Dando sequência aos novatos da coleção aqui em casa, eu digo que isto aqui é belissimo, tipo outro nivel, algo com pompa mesmo, penso que esta estréia do She, Sir - Who Can't Say Yes, tem muito de alguns clássicos a começar por Pale Saints e Ride, She, Sir é viciante como bem colocou o grande Tadeu em sua resenha desta perola, ouvir as guitarras cristalinas e ao mesmo tempo altas da banda é delirante, um album para se ouvir dirigindo, um album para se ouvir no escuro relembrando momentos de sua vida, como um filme em preto e branco passando rapido na tela, esta maravilha vinda do Texas vai te guiando sublimemente por caminhos perdidos, em algumas passagens me vem a cabeça uma grande banda chamada Lilys que no começo da carreira era um shoegazer elegante como o She, Sir é, só que a sonoridade do She, Sir é mais abrangente, ecos de Orange Juice e outros clássicos do pos punk também se fazem presentes, o que engrandece ainda mais a sonoridade da banda. Mais uma daquelas bandas que anciosamente esperamos pelo tão aguardando album de estréia, que pelo que ouvi deve ser deslumbrantecalgo no patamar do clássico The Comfort of Madness, duvida??...esperemos para ver...

She, Sir - Who Can't Say Yes - http://www.mediafire.com/?jkqwyjfotb5

Another Velocity Girl, here´s Gospel Gossip

Guitar bands!!!!Quem nunca ouviu esse termo?Quem nunca falou - ah eu curto guitar bands!!!!eu falei, confesso!!!!Mas o que são guitar bands?!!??!?!Elas existem!??!?!Ou foi algo que de repente virou uma resposta rapida para aquela galera do inicio dos 90´s principalmente aqui no Brasil, que vivia perambulando pelas casas da epoca, Retro, Der Temple, Armaggedon, Cais, etc, etc, etc, etc.....Creio que basicamente as guitar bands mesmo eram todas, desde os shoegazers passando pelas classicas da class of 86, pelos grunges poppers, pelos mais experimentais, mas era facil para responder se alguém vinha te perguntar, certo?!?!?Sei lá....eu particularmente acho que guitar bands mesmo são aquelas classudas que tem como icone maior o Black Tambourines e o Rocketship e logicamente a mais famosa Velocity Girl, todas elas com paredes de guitarras noises com um apelo pop absurdamente melodico e vocais quase sempre adocicados e de garotas é claro.

O prefácio ai de cima é para fazer a conexão direta já que recebi minha nova remessa de cdzinhos e dentre eles a estréia do Gospel Gossip, Sing Into My Mouth de 2007, que é o mais novo e grandioso seguidor das lendárias Guitar Bands, no melhor estilo Black Tambourines/Velocity Girl os americanos de Minnesota que logicamente são liderados por uma garota no caso a morena Sarah, o trio faz um album daqueles de não te deixar parado, guitarradas para todo lado, ritmo acelerado e altamente pop, obviamente com uma roupagem atualizada da sonoridade classicas das guitar bands, mas que uma coisa fique clara aqui as garotas dominam, alias claramente Sarah comanda a festa, compondo, dominando e escancarando delicias como Wind, Lucky Lemmings, Shadows are Bent e as melhores na sequência, Revolutions in Physics e Wire especialmente grudentas.

Apresentação feita, puxe as cadeiras para o canto, e balance o corpo, ops faça seu guitar air ao som do grande Gospel Gossip.

Gospel Gossip - Sing Into My Mouth - http://www.mediafire.com/?ttngjmnzjym

Texas Massacre Part II presents Woven Bones

Estamos falando que Brooklyn esta com uma cena absurdamente foda atualmente, mas de uns tempinhos para cá tenho notado que Austin, Texas esta se tornando literalmente um celeiro de grandes sons, todos com uma similaridade, a influência enorme dos irmãos Reid, vide Ringo Deathstarr, She, Sir e agora a bombastica novidade que esta inflamando os palcos locais chamada Woven Bones, simplesmente canções calcadas no minimalisto de Velvet Underground vide o kit tribal do baterista e a conexão direta com a biblia Psychocandy, e é bem por ai o Woven Bones já impressiona de cara com os 7"polegadas lançados HoZac Hookups Klub, Janie, Your Sorcery e Split, além de toda a crueza das influências citadas, logicamente temos o lado adocicado das girl groups e surf sounds 60´s e obviamente um Q de Cramps que dá o toque final no massacre dos texanos. Facilmente teremos um debut daqueles de quebrar a banca, a mistura de garage, noise e shoegaze é de arregaçar.

Woven Bones - 7" - http://www.mediafire.com/?nud2yxytznz

Gimme Acid by The Black Angels

Este é um post comemorativo, sim, sim, dentre todos os arquivos que constam por aqui o primeiro a atingir a marca de 100 downloads foi este aqui, The Black Angels, Direction to See a Ghost, eu realmente me surpreendi principalmente pela direção ao qual o blog segue que é bem mais direcionado ao shoegazer do que a linha a qual o Black Angels segue, mas fiquei por outro lado extremamente feliz porque o psicodelismo dissonante dos caras caminha lado a lado com as guitarradas dos shoegazers apesar de muita gente torcer o nariz mas eu sou aficcionado a estas coisas, e logicamente mais do que merecido, coloco aqui outro discaço dos texanos, Passover de 2006, já anuncia a viagem que o Black Angels proporcionaria, o xama dos Doors esta presente, a magia negra e o submundo do Velvet idem, as guitarradas acidas de 13th Floor Elevators também, a psicodelia do Love caminha junto e para fechar os mestres do noise psicodelico Spacemen 3 são as referências, que fecham essa trip chamada Passover. Mas vale lembrar, aqui a viagem é só de ida....vida longa aos texanos!!!

The Black Angels - Passover - http://www.mediafire.com/?jjyjaicoixz

A Love from Outer Space by The Emerald Down

Há pouco menos de uma semana fui descobrir essa perola perdida dentre inumeras outras que talvez só virei a descobrir depois de acabarem, chega a ser triste até, mas é a realidade, talvez se o The Emerald Down tivesse nascido agora nessa retomada do Shoegaze, certamente elas estariam dentre os mais destacados, mas como o inico foi no distante 1997 não sobreviveram muito e a banda terminou em 2003 deixando para trás dois eps e um album, que para quem gosta de Slowdive eu digo corra e descole tudo, porque é fascinante, o que esses americanos de Ohio fizeram em sua curta existência foi compor a trilha sonora para os anjos, o arquivo que eu coloco aqui tem o ultimo ep deles Aquarium, uma sinfonia majestosa com delays e mais delays, guitarras angelicais interminaveis que te guiam ao paraiso, cortesia também da vocalização oras da garota Rebecca Basye, oras do garoto Chad Williamson que remetem algumas vezes ao Secret Shine, este ep traz pelo menos duas fantasticas e fascinantes canções Acid e Stars, onde as influências principais do Slowdive são somadas a fase Desintegration do Cure e ao Cocteau Twins dando aquele toque refinado e sombrio na ambientação shoegazer, facilmente o Emerald Down é junto ao Air Formation a mais perfeita simbiose do legado deixado pelo Slowdive, ah e quem se interessar o album Scream the Sound e o 1 ep são igualmente deslumbrantes!!!

The Emerald Down - Aquarium EP - http://www.mediafire.com/?oyzdejynwj0

Flesh & Blood by Maribel

Wake me up

I want you to

Flesh and blood

Explodes in you

Swallow me

When I get through

Let me spill

My tears on you

Open up

I beg you to

Blow me out

I blow you too

Loosing breath

Our bodies bloom

- Flesh & Blood by Maribel

- não deu para resistir chegou meu Aesthetics, que album fenomenal....

Just like Candy by The Insect Guide

As melhores descobertas são aquelas que acontecem ao acaso, o frescor em descobrir um novidade, mesmo que esta não seja tão nova assim realmente não tem preço, muito pelo contrário torna-se absurdamente excitante, e mais uma vez aconteceu comigo, desta vez foi com este duo de Leeds com um nome para lá de cool The Insect Guide,, totalmente sem querer estava eu dando uma viajada na pagina do Sonic Boom no Myspace quando me deparei com uma de suas inumeras investidas em novas bandas, ele basicamente é um desbravador dos bons sons, basicamente tudo que o mestre coloca a mão torna-se imediatamente predileto, pelo menos por aqui, vide December Sound, One Unique Signal dentre outros, e com o Insect Guide Peter Kember remixou a belissima David Hero e o resultado ficou deslumbrante, um dream drone pop daqueles especialissimos. Bom, com a devida apresentação, troquei uma ideia via email com a Su vocal do Insect Guide e acabei pela simpatia e logicamente pela sonoridade magistral da banda, que passeia literalmente por toda a classic shoegazer sem se apegar a nenhuma das classicas bandas, acrescendo um lado dark ao som que dá aquele toque 4AD ao album de estreia deles 6ft in Love que alias é uma linda, gelida e eterea canção, mas os pontos altos do album são inumeros para não dizer todos, petardos shoegazers como Frozen, Its Nothing Liline, as 3 viajam entre as sonoridades de Pale Saints, Telescopes fase Everso, simplesmente um deleite de album, daqueles de se ouvir repetidamente dias e dias e quando você para e começa a ouvir outras coisas lá vem aquela vontade repentina e ele volta ao dial novamente. Um adjetivo define bem 6ft in Love - Maravilhoso. Boa viagem!!

Ps - junto com o cd vem um dvdzinho com varios clips, tipo tem que ter!!!!

The Insect Guide - 6ft in Love

Just for a Life with Slowdive

Não me recordo de uma banda ter atingido o apice mesmo antes do lançamento de seu primeiro album, ok, vão vir me dizer que o Souvlaki é o máximo da perfeição, o que eu vou concordar também é claro, mas voltando um pouco, os 3 primeiros eps do Slowdive já haviam definido tanto a sonoridade da banda como fincado definitivamente a maciça influência desta que talvez igual ou mais do que o MBV influenciou não somente os desmembramentos das segunda cena shoegazer ao redor do mundo, como a atual também, pode-se facilmente constatar o lado Slowdive em basicamente todos os descendentes das ambientações e paredes sonoras.

Eu basicamente, sou suspeitissimo para tecer maiores comentarios, pois esta é uma das minhas maiores obsessões em termos de banda, não consigo dizer quantas vezes ouvi o Just for a Day ou o Souvlaki ou o Pigmalion, mas certamente posso garantir que eu ouvi muito mais ou 3 primeiros eps.

Lembro-me quando do lançamento do "Slowdive" que foi colocado em segundo lugar na Melody Maker como single of the week perdendo para o Sunbust do Chapterhouse, notem era o inicio mesmo da cena que estava se criando e do que viria a se estender e entorpecer muita gente nos quatro cantos do mundo, ainda me recordo de uma galera da epoca aqui em Sampa, gente como o Farinha da loja Bizarre, do Plinio ex-dj do Retro, o pessoal de Santo Andre, Osasco, Guarulhos, muito gente que cresceu junto com a Scene That Celebrates Itself, o pessoal do RJ vide Lariu e a Midsummer Madness, enfim era o crescimento e o envolvimento com esses sons vindos dos ceus, dos oceanos, dos ventos a musica "slowdive" para mim é a mais emblematica da banda em termos de dissonância, o riff interminavel é magnifico somado a vocalização de Neil Hasltead e Rachel Goswell dois icones do movimento, isso sem contar nos outros membros da banda Simon Scott, Christian Savill e Nick Chaplin todos essenciais para as novas sonoridades, vide os projetos anteriores e posteriores, do naipe de Charlottes, Inner Sleeve, Televise, mojave 3 só para ficar em alguns, bom retomando o EP de estreia que além da propria "Slowdive" traz uma das mais marcantes e absurdas músicas se é que pode-se chamar Avalyn I e IIde musicas é se fazer calar e manter um silêncio quase profundo apenas as cultuando, massas etereas/sonoras profundamente pesadas no sentido denso da estrutura da canção, é de chocar e tocar a fundo o mais distante ser. Na sequencia do homonimo a banda soltou Morningrise, outro brilhante e fundamental registro que simplesmente já no começo de morningrise a carga sonora te puxa para dentro deste quase mantra, alias, sempre achei "morningrise" uma fusão de "slowdive" e "avalyn I", neste ep as duas musicas que acompanham a homonima dão gritos silenciosos com as guitarras etereas e soterradas com a vocalização por detras...she calls e a clássico losing today são assim simplesmente aterrorizantes e hipóticas. Fechando a trinca espetacular dos EPs pré Just for a Day, Holding our Breath com a abertura a cargo da soberba, genial, magistral Catch the Breeze que anuncia que o album de estreia seguiria a linha mais eterea e densa, além da imensa carga de solidão que o album traz, este ep é assim, o mais carregado dos 3, com doses pesadas de alucinações que te evocam para o mais candido e puro lago da solidão, mas a redenção à luz vem com Shine, onde a sensação de calmaria é unica e perfeita.

Sempre digo que o Slowdive não é uma banda é algo superior, algo a ser literalmente cultuado, pois não conheço, ou não ouvi nada que os tenha superado em termos de devastação do sentimento tanto para o lado do isolamento como para o lado da candura, tudo isso logicamente com o mais perfeito sincronismo entre pedais, guitarras, vocais enfim, Slowdive é algo unico e eterno.

Slowdive - EPs- http://www.mediafire.com/?tmrmnryznzb

This is Music by A Sea of Leaves

É e não é que o grande A Sea of Leaves me deu o prazer de escrever a resenha de seu debut?!!?!?pois é....saiu hoje na Sinewave , mas vou colocar a parada aqui em "casa" tambem...

"Já nos primeiros acordes de “Over the Edge” nota-se uma enorme mudança, tanto sonora como em termos de banda. Com doses cavalares e rítmicas em riffs grudentos somados ao tradicional noise, o A Sea of Leaves dá a cartada inicial em seu homônimo álbum de estréia, primeiramente saindo do forno como um pré realese.

Gravado no primeiro semestre de 2009 no estúdio Play/Red em Santos, cidade natal dos caras, produzido pelos próprios com auxilio de Nando Baceto, Eduardo (guitarra e voz), Guzz Natale (baixo) e Enrico Bagnato (batera) atingiram a maturidade ideal, trazendo elementos do pos punk, notadamente pelo baixo de Guzz guiando a banda para caminhos mais obscuros adicionados ao shoegazer noise característico da banda.

O álbum é recheado de candidatas a hits undergrounds como “Follow the Leader”, o ápice do álbum, com guitarras trepidantes, vocal à la Adorable e muita, muita criatividade. Outros pontos altos são os shoegazers pos punkers “Cosmic Messenger” e “Strange Noise”, culminando com o momento post rock do álbum “We Can do Better”. Resumindo, um álbum poderoso, inspirado e que credencia o A Sea of Leaves como a grande revelação do ano. Isso sem contar a apresentação destruidora que aconteceu dia 28/06 no 1º Sinewave Festival que deixou todo o publico perplexo por dois motivos: Primeiro, a sincronia e o entrosamento da banda fazendo um show coeso e vibrante; E segundo e mais importante, por demonstrar que o velho A Sea of Leaves permanece novo em folha mesmo com a nova formação e sonoridade, literalmente um banho de noise."

- Ah sim, quanto ao album, por enquanto não posso colocar, mas vai matando a curiosidade com o ep na Sinewave!!!