domingo, 31 de maio de 2009

From Time to Time, Ride


É inegável o quão fundamental esses mágicos de Oxford foram e são, não preciso ficar jogando confete, porque Ride é Ride e ponto final, o estrago que fizeram depois que Nowhere foi lançado é absurdo, sonoridades são repetidas e copiadas a exaustão, e não para por ai não, Going Blank Again da uma aula de como se faz um disco alternativo/experimental e pop conjuntamente, Carnival of Light basicamente definiu a sonoridade do que viria a ser chamado de Brit Pop, então qualquer redundância é banal.

O fato é que os albuns já foram ouvidos, analisados de tudo que é jeito, eu basicamente ouvi o Nowhere durante anos a fio com a mesma empolgação da primeira vez, o mesmo com Going Blank again que são na ordem respectivamente meus prediletos, isso sem contar o Smile que junta tudo que fizeram pré Nowhere, mas um EP que muitos deixam de lado na discografia deles que me fascina da mesma forma é o Today Forever, que foi lançado entre o Nowhere e o Going Blank Again, ele ainda soa complementamente voltado a sonoridade grandiosa do primeiro album, lembro-me da primeira vez que ouvi Unfamiliar, aquele inicio descomunal com a linha de baixo num crescendo enorme, entrando bateria e as guitarras de Mark Gardener e Andy Bell, que, alias poucas vezes se viu tamanho entrosamento entre duas guitarras, fazendo uma das melhores canções do Ride na minha opinião, no minimo magistral, no ep ainda há preciosidades como Sennen e Today além de Beneath que poderia estar dentro de Nowhere facilmente, mas a grandiosidade de Unfamiliar é irretocavel, uma perola fora de todos os albuns oficiais.

Confesso que quando a banda terminou e vi essa foto ai embaixo fiquei muito, mas muito triste na epoca....coisa de fã!!!but....dreams burn down....


Ride - Today Forever Ep - http://www.mediafire.com/?wdjmjzgcmdi

Killer Noise by The Lost Rivers

Quem me conhece sabe, noise, distorção me empolga a niveis absurdos, dai a história disso aqui é a seguinte; recebi um friend request lá no my space que dizia o seguinte: "Hi your blog is awesome, maybe you like our sound...", ok, então minha primeira impressão foi a foto, estilosa pacas, dai abri a pagina dos caras, procedência Alemanha, pensei eu, hmmmm interessante, dai começa a música, dai parei, parei mesmo, Death of Eve mais de 7:00 minutos de wall of sound triturando tudo, vocalização perfeita, bateria tribal....dai dando uma geral na pagina do The Lost Rivers, percebe-se que não existe nada fisico dos caras, 3 canções espetaculares um fusion estupendo de Ride, fase nowhere, Skywave e A Place to Bury Strangers é isso, wah-wah, distortion e muitos efeitos. Simplesmente as 3 canções que constam no myspace viraram hits aqui em casa, Death of Eve, Deny You e See me Alive....para ficar espertissimo porque os caras vão dar o que falar e melhor vão estremecer mais ainda o mundo noise.

The Lost Rivers - Myspace stuff - http://www.mediafire.com/?t5niymwodmt

Sea Dweller - Underwater Town


Shoegazer virou um lance universal de uns tempos para cá, não a toa que belissimas bandas de tudo que é que lugar tem virado rotina para os mais atentos, me incluo dentro deste grupo de admiradores, agora eu particularmente fiquei extramente surpreso com esta belissima banda, vinda diretamente de Roma, Italia, o Sea Dweller já tem no minimo um grande feito no curriculo abriu a turne italiana que o Asobi Seksu fez por lá o que convenhamos não é pouca coisa, mas o bacana é a sonoridade dos caras, muitas camadas de guitarras tendo como grandes bases o classic shoegazer, unindo os baluartes, Swervedriver e Ride inclundo ecos americanos de Drop Nineteens e Swirlies, fazem suas guitarras estremeceram os limites em seu ep de estréia Underwater Town, nome da faixa inicial que transita totalmente no sonoridade clássica do Nowhere do Ride, o que claramente é a principal das influências dos italianos, um daqueles EPs que tem gostinho de querer mais, preferencialmente com mais guitarras sonhadoras.
Sea Dweller - Underwater Town - http://www.mediafire.com/?mkmn3ajtmzg

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Everything´s Alright Forever with The Boo Radleys


Absolutamente clássico, prediletissimos de sempre, tenho um caso especial de amor com os grandiosos Boo Radleys um dos percursores do que todos chamam de shoegazer, bandaça, daquelas que dispensam apresentações maiores, aliás só para não cair na mesmice, não liguem se eu usar termos superlativos, tendenciosos ou similares porque aqui simplesmente estou falando de uma banda que lançou pelo menos dois albuns que eu considero cabeceira total para os amantes das guitarras, distorções, vocalizações apaixonadas, e muita muita inspiração...os Boo´s para os mais intimos tem como mentes dominantes os srs. Martin Carr e Sice respectivamente guitarra e vocal da banda deram inicio ao sonho de quase todo garoto londrinho da decada de oitenta, ouvindo muito psicodelismo 60´s e crescendo envoltos ao surgimento da class of 86, resolveram montar uma banda chamando os comparsas Tim Brown (baixo) e Steve Hewitt que durou pouquissimo, alias este cara foi para no Placebo, e rapidamente substituido por Rob Cieka, pronto a base dos caras estava fechada, dai em diante a história é que lançaram um primeiro album sem muito furor Ichabod and I que depois virou item de colecionador, mas foi a partir dos eps lançados após o debut, mais precisamente Kaleidoscope, Every Heaven e Boo EP que os caras meteram suas carinhas em todas as capas de semanários e além de meterem 3 singles of the week seguidos, dai mandaram ver exatamente o que se tornou um disco obrigatorio, a coletanea Learning to Walk que nada mais é do que os 3 eps dos caras complilados. Depois a foi o inicio do sucesso, ainda veio o espetacular Everything´s Alright Forever, depois o que fez os caras ganharem fama de verdade, o grandioso Giant Steps dai enveredaram por lados mais brit pop´s com a entrada do Oasis na Creation e acabaram lançando o bom Wake Up e outros dois albuns menores e infelizmente agonizaram, mas aqui não falamos dos menores, TRATAMOS DOS MAIORES E MELHORES...
Então voltando rapidamente, Learning to Walk traz o pout pourri dos caras, ficando a sonoridade inicial da banda em duas vertentes; o noise do Dinosaur Jr e tudo que o MBV fez, os Boo´s conceberam no minimo 2 canções de arregaçar os concorrentes, são elas Kaleidoscope e The Finest Kiss, a primeira uma catarse de wall of sound do inicio ao fim, sem ter tempo para decifrar riffs, solos, nada, é uma massa gigantesca sonora que se funde com os demais instrumentos e o vocal doce de Sice um espetaculo, a segunda um crescendo instrumental falando sobre amor, beijos, no melhor estilo Rideano, um trabalho sonoro memoravel do mestre Carr e suas guitarras melodiosas e ruidosas, irresistivel não cantar junto com Sice ou tocar um guitar air imaginário (ah como fiz isso, se as paredes da Der Temple ou Retro falassem.....) e ainda dentro desse caleidoscopio sonoro temos a releitura shoegazer para o classico Alone again or do grande Love icone do psicodelismo americano, ou ainda a candura de Everybird e para fechar um dos grandes covers de sempre Faith do New Order com jeitão de Dinosaur Jr absurdamente excitante, facil facil ouvir isso ai dá vontade de ir comprar uma guitarra e começar a fazer musica....por essas e outras eu digo clássico é sempre clássico....dica, fora o Learning to Walk vai ouvir Everything´s Alright Forever por favor...

The Boo Radleys - Learning To Walk - http://www.mediafire.com/?oki4zjeiyco

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Welcome to the Noiseland


Para quando dia 06 chegar, preparem os timpanos...holger, Matt & Kim e o grande NO AGE....vai ser memoravel!!!!!!!

"Je Me Souviens..." Premiére com Herod Layne


Os heróis do post rock nacionais, Herod Layne nos mostram em sessão premiére primeira classe o documentário feito em recente turne no Canada "Je Me Souviens..."...simplesmente imperdivel....eu, ah sim estarei lá!!!!come on die young....
30 mai - 16:00 - Hotel Tryp Iguatemi - Rua Iguatemi, 150 - São Paulo

New Noise by The Meek

LA, California, sol, praia melodias adocicadas, clima a´la Beach Boys, tudo combinando certo??...ERRADO...totalmente errado, noise, paredes de distorção, clima sexy, vocal rasgado, guitarras sangrentas, tudo em preto em branco, muito J&MC, muito mesmo, um pouco de Suicide também, mas a referência é Psychocandy, rolam logicamente as influências pós Mary Chain, do tipo Loop, Spacemen 3 e Telescopes, mas para por ai, tudo aqui é agressivo e barulhento, nada de sons viajantes e etereos....aqui é sexo, drogas e noise & roll, isso tudo chama-se The Meek, conheci via indicação de Jake Safranin da barulhenta Safranin Sound....dai virou predileto por aqui...as guitarras parecem serras eletricas com distortion no talo...tipo não lançaram nada, ep, album, singles, nada nada nada nada, só algumas canções sensacionais no myspace e por enquanto é só....é só???sei lá se você acha problema seu....eu acho do caralho....o "é só" meio que esta caminhando para virar uma daquelas bandas cult ....eu torço para isso....meio que escute You, Kill the Lights, Shooting Star e Heart and Soul e me diz se o negócio não é FODA!!!!

The Meek - 6 Songs on My Space - http://www.mediafire.com/?dnj4kmozgqu

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Dead Leaf Echo, The New Romantics...


Quando falamos em classe, estilo, sobre ser cool sem soar cafona, muitos se perdem e tornam-se literalmente almofadinhas, pense o seguinte: Roxy Music (não o glam, mas o experimentalismo de Brian Eno), Bowie (fase Berlin), e dai todo o movimento post punk voltado ao new romantics, mais precidamente um Orange Juice um The Wake por exemplo, acrescente ai a sonoridade 4AD, Beggars Banquet e Factory, pegue o conceito do Wall of Sound, só que condensando-o aos mais tenros dedilhados, evoque gente do porte de um Ian Masters, Vinni Reilly, Greg Dulli, Kevin Shields, dai apronte-se para uma BANDAÇA chamada Dead Leaf Echo, outra preciosidade de NY, Brooklyn....os caras já tinham no curriculo dois EPs fantasticos, Faint Violet Whiff e Pale Fire, e agora os caras soltam outro brilhante chamado Truth, mais inspirados do que nunca, tudo que coloquei ai para cima pode ser notado nas belissimas Half Truth, Act Of Truth e Dance In The Light, a "verdade" que os caras tanto cantam esta latente aqui, é o amor embalsamado pelas melodias que te fazem flutuar junto a voz a´la Ian Masters de LG. Um daqueles registros que você ouve e ouve novamente só para sentir as nuances...venha e se apaixone pelo Dead Leaf Echo é deslumbrante!!!!!!!

Dead Leaf Echo - Truth - http://www.mediafire.com/?jkytomykwzz

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Kerosene Dreams with Autodrone


A música é instingante ao extremo justamente por ser um eterno revival, decadas vão, decadas vem e tantas sonoridades vão sendo recicladas e atualizadas continuamente, acho fenomenal quando a atualidade busca referências dispersas que se fundem e te jogam na cara bandas sensacionais que já até cairam no esquecimento mas que como disse tornam-se referências, o espaço aqui neste momento, é dedicado totalmente aos nova iorquinos do Autodrone, aqui o clima é eletrificado, soturno quase dark um toque de X-Mal Deutschland só que com um pé no art punk de gente como Raincoats, Au Pairs tudo isso fundido com um shoegazer mais eletrônico sugerindo e evocando prediletos como Curve e Bleach, dai já dá para fazer a obvia conexão, temos uma vocalista caristmaticamente linda que te conduz e seduz a audição repetitiva do debut Strike a Match, lançado pela já clássica e espertissima, Claire Records que já tem um selo de qualidade próprio, bom voltando, a dona da banda chama Katherine Kennedy....tipo dá uma sacana ai na foto, é para ao menos prestar bem atenção, que alias atenção esta que atrás de toda essa massa dissonante de noise que a acompanha, fica dificil não dar atenção para moça....alias para banda, Strike a Match é tenso, excitante e dificil, como são basicamente todas as obras desse calibre.
Autodrone - Strike a Match - http://www.mediafire.com/?jdiwmgwmjwm

terça-feira, 19 de maio de 2009

Total Sonic Annihilation by A Place To Bury Strangers


Finalmente criei coragem, vou escrever sobre a banda que na minha opinião é a top of the tops da atualidade, para mim nada supera o APTBS atualmente, noise, distorção, J&MC, caos, VU, SY, guitarras, guitarras e mais guitarras, simplesmente um esporro sonoro, muitos albuns trazem aquele comentário "escute no volume máximo" saca, mas no caso APTBS o comentário é dispensavel, não existem limites para o tal volume máximo, a cada audição de qualquer coisa lançada pelos caras é fundamentalmente ensurdecedor.


Concebido através do término da matriz noise chamada Skywave, Oliver Ackermann o responsável direto pelos barulhos das melhores bandas da atualidade, graças a seu alter empreendimento chamado Death by Audio onde é feita a produção de todos os pedais não só do APTBS mas como citei da grande maioria das bandas americanas e afins de hoje, do tipo Airiel, Screen Vinyl Image, Safeashome, The Offering, o finado Alcian Blue, The Vandelles, Arcade Fire, Thrushes, TV on the Radio e mais um monte de gente boa utilizam algum dos brinquedos com assinatura do Sr. Ackermann, só que o segredo do APTBS Ackermann esconde a 7 chaves, porque a sonoridade da banda é inigualavel atingindo patamares de distorção absurda, chego a dizer que o que eles fazem é dar sequencia por onde teve inicio com VU passando por SY, J&MC, MBV e agora é a vez deles e o recado é dado em doses cavalares, sem tempo para se pensar de onde veio tamanho massacre.

Coloco aqui para deleite de quem ama barulho um show intenso e brutal dos caras em Paris, simplemente matador.

E vou ficando por aqui com o mesmo sentimento que fico quando termino de ouvir o album ou os eps, ou qualquer coisa dos caras, PRECISAMOS URGENTE DO NOVO ALBUM!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!GIMME ACIIIIIIIIIIIID.....

segunda-feira, 18 de maio de 2009

We Miss the Earth plays A New Silent Era

Aqui a luz vai ficando escura, escura, ambiente pesado, o baixo gravissimo te joga lá para 81, pegue o album Movement do New Order e imagina aquele desespero da banda para se livrar do estigma chamado Ian Curtis, pois bem a abertura do ep A New Silent Era do We Miss the Earth faz alusão total a esta era, antes de continuar uma rapida apresentação os caras são dissedentes do SexConsciousYoungModerns, banda hiper underground que vai numa linha barulhenta a´la A Place to Bury Strangers, mas o We Miss the Earth deixa de lado a agressividade sonica e busca inspiração na dark wave, além do baixo a´la Peter Hook, recaem sobre nós ecos de Bauhaus, The Sound (Jeopardy mais precisamente) e a parte mais dark do shoegazer como Curve e Cranes e a parte noise a´la Skywave, a urgência e o desespero dominam a audição por completo, como tenho formação com toda essa turma ai, fiquei pirado quando que sem mais sem menos descobri essa preciosidade fazendo isso nos dias de hoje, vou dizer o seguinte, Interpol, Editors e afim tem que acender a luz para dormir perto do We Miss the Earth....não recomendado para indiepops!!!!!


Ah sim, como não se acha nada dos caras por ai, o arquivo contempla tudo que eles gravaram/disponibilizaram no myspace com exceção de Kill Cupid....


We Miss the Earth - All Stuff - http://www.mediafire.com/?dgontmkojdy

Summer of Hate by Crocodiles


Então tá, mais um com origem nos homens coelho, pois é...Crocodiles, o nome do debut mais do discoteca basica do Echo & The Bunnymen dá nome a este duo americano formado pelos doidões Charles Rowell e Brandon Welchez, e os caras já de cara esbofetearam as entranhas dos bons sons com o single Neon Jesus que só para dar aquele ar mais cool esta fora do album Summer of Hate estréia inspiradissima dos caras, que transitam em dois sentidos, pós punk psicodélico e um neo shoegazer com a guitarreira bem dosada, os caras mandam para nós a sua Just like Honey do album I wanna kill, simplesmente sensacional, impossivel não grudar na cabeça de cara, hit instantaneo, facil facil vira hit de casa alternativa, mas não fica nisso ainda tem otimos momentos a´la sonic boom e spectrum como Refuse Angels a derradeira Young Drugs, mas a melhor de todas é Soft Skull (in my room), digo que é mais pegajosa do que neon jesus ou i wanna kill, mais parece o Echo & the Bunnymen tocando demos versions pré Crocodiles, fenomenal, hit imediato!!!É 2009......
Crocodiles - Summer of Hate - http://www.mediafire.com/?dynxyzyynmz
Crocodiles - Neon Jesus - http://www.mediafire.com/?zj2wmtguy4z

domingo, 17 de maio de 2009

Turquoise Days with Lower Heaven

Os dias turqueza com contornos cinzentos infestam de ponta a ponta o altamente psicodélico Ashes, debut dos californianos do Lower Heaven, nome tirado logicamente de uma canção dos Bunnymen altamente acida chamada Higher Hell do clássico Porcupine, dai já começa a desencadear o leque sequencial das fontes originarias que contornam a sonoridade mais do que britânica dos caras, pode incluir como matriz do Lower Heaven a trinca dos standards do neo psicodelismo de Liverpool - Bunnymen, Teardrop Explodes e Wah!, uma pitada leve de MBV também pode ser colocada no caleidoscopio fazendo as cores cintilantes realçarem mais ainda. Junto com o Black Angels o Lower Heaven dá pinceladas acidas nas guitarradas atuais. Ashes é linear como as grandes obras dos mestres inspiradores, Knife, Waves, The Path e Rain te convidam para um passeio junto ao paraiso, cabe a você aceitar ou não, mas pense, se entrar nisso você não sai ileso....como diria Kevin Shields cigarretes in your bed...literalmente....é bem por ai....

sábado, 16 de maio de 2009

Slumberland PopNoise Forever with Henry´s Dress

Go noise go.....

Senta que lá vem história, resumidinha é claro, nos idos de 89/92 em Washington, DC, Michael Shulman inspirado no espirito punk do it yourself, arregaçou a manga e como tantos outros montou um pequeno selo chamado Slumberland e foi lançando pequenas obras primas da música alternativa, como Velocity Girl, Lillys, Black Tambourines....e ai definitivamente entrou para a história...dentre todas essas maravilhas do noise pop que se tornou marca registrada da SLR, temos uma em especial que me desperta amor desde de sempre, chama-se Henry´s Dress.

Ficando sua sonoridade no mais clássico seguidor do Black Tambourines (esse merece ser comentado em outra hora por aqui), utilizando o conceito de Phil Spector e seu wall of sound, o Henry´s Dress é um trio de São Francisco que fazia parte de uma turminha clássica que continha Tiger Trap, Rocketship e por ai vai, eles perpetuam um som lo-fi noise cru, mas muito cru, não há um pingo de produção nas musicas, o que me faz mais admirador ainda é o ar literalmente amador das canções, raramente ultrapassam os 3 minutos de duração, todas sempre carregadas daquele pedalzinho que todos amamos chamado fuzz combinando com os vocais distantes e fora do tempo, mas com um formato de canções pop absurdo, uma aura de sonho caminha durante toda a audição do album, pegue Sally Wants que é um pequeno tesouro, onde a presença de J&MC, alias estupidez ficar sempre colocando Jesus em tudo, mas Jesus esta em tudo mesmo...rssssssss, mas o homonimo do Henry´s Dress gravado entre 93/94, é daqueles disquinhos que sempre vão ter um espaço cativo, sempre que se precisar ouvir algo bem, mas bem alto e ficar cantarolando os la la las.....uma perfeição para casais apaixonados!!!! ah se não se contentar com o homonimo vai atras do Bust´em Green que também é maravilhoso!!!!


Henry´s Dress - ST - http://www.mediafire.com/?hnngtmhwohz

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Deathdream with SVI


Fodastico!!!!!! Estou extasiado, excitado, dai é covardia, eu já achava que o Interceptors debut do Screen Vinyl Image era o album do ano, e logicamente como sou completamente fascinado por tudo isso, comprei o cd diretamente com Kim & Jake Reid o casal por detrás da banda e o que me chega, além do CD os caras me mandaram o VINIL, caralho dai é covardia, aliás este casalzinho é responsavel diretamente por um patrimônio do que se chamou de Shoegazer Second Generation, nada mais nada menos do que o o fantastico Alcian Blue, e de suas cinzas tomaram cores mais reluzentes mais nem tanto assim com um electro-noise exuberante o Screen Vinyl Image desde a primeira audição que tive do Interceptors venho o escutando exaustivamente dentre inumeras outras coisas e vou dizer que tirando o Sunday Reeds o Vandelles e o Gliss creio que este ano ainda nada me pegou tão forte quanto eles, vai direto ouvir Cathode Ray ou Fever que o caos sonoro esta todo ali, tenho decupado o album durante essas inumeras audições e venho fisgando inumeras influências já declaradas pela banda como Poesie Noire, A Spit Second o proprio New Order condensado logicamente com o lado mais noise que vem do proprio Alcian Blue, Skywave, Slowdive e inumeros outros, mas o fato é que este album difere de todas as influências dando um toque com a cara de SVI mesmo, e tenho dito é fortissimo candidato a album do ano facilmente, quando dezembro pintar eu certamente vou colocar a lista aqui, por enquanto, para deleite meu, seu e de quem mais se interessar, vou colocar a discografia inteira dos caras aqui, o ep Chaser, o outro ep Midnight Sun, o Split com o Ceremony (aaaah o Ceremony, assunto vasto e longo, para se comentar em outra hora) e o proprio Interceptors e caso você ainda não tenha, faça o favor a si mesmo, a audição disto aqui é obrigatória.

SVI - Chaser EP - http://www.mediafire.com/?ayjcnkymzzi
SVI - The Midnight Sun EP - http://www.mediafire.com/?5xv10ljnv0u
SVI & Ceremony - Split - http://www.mediafire.com/?nrmvio4uhmz
SVI - Interceptors - http://www.mediafire.com/?jevtnohmydm