New York, 1986, Robert Poss e Susan Stenger formaram um dos patrimonios da era art noise chamado Band of Susans, inspirados na orquestra dissonante de Glenn Branca, no conceitual John Cage, no art punk de Wire e nos prediletos art rockers Sonic Youth e Swans, o Band of Susans ousou eu texturas não usuais e sempre contendo 3 guitarras em sua composição como banda, formando um wall of sound pesado, melatizado, gélido e denso, com estruturas quebradiças tipicamente influenciadas pelo Sr Gilbert e o magistral Wire.
Desde o primeiro album Hope Against Hope até o derradeiro Here Comes Sucess a banda passou por inumeras troca de guitarristas, tendo inclusive na formação do seminal Love Agenda nada mais nada menos do que Page Hamilton mentor do Helmet, mas sempre a base criativa da banda centrava-se nas figuras de Poss e Stenger que determinaram o rumo inicialmente mais corrosivo do primeiro album, seguido pelos geniais classicos da avant guard noise Love Agenda e The World and the Flesh, dando sequencia na virtuose caótica do droneado Veil e fechando a saga com o completo e forte Here Comes the Sucess. É complicadissimo definir o ponto alto ou o fraco da discografia então para não ficar na indecisão decidi escolher a sequência Love Agenda e The World and the Flesh que compôem exatamente a fase avart guard noise da banda mais focados para as dissonâncias e carregados e wall of noise, não que os demais não tenham estas caracteristicas, mas aqui elas jorram por todos os poros, as canções são sequenciais e tribalmente entrelaçadas pelas guitarras que são os termometros nestas obras primas do noise.
Não há hits por aqui, talvez algumas músicas candidatas a mais acessiveis somente, é o caso da abertura de Love Agenda com a muralha de guitarras chamada The Pursuit of Happiness ou a sequencia com It´s Locket Away que da a estranha sensação de que o Wire tem na formação Lee Ranaldo e Thusrton Moore e o album vai nessa linha caóticamente guitarreira outro ponto mais pop se isso pode ser colocado é Hard Light situando na linha do tempo uma sonoridade altamente 90´s da america, um deleite para os amantes de bandas como Loop, Spacemen 3, MBV e shoegazers mais noise, mas o presente final do Love Agenda é a cover version de Child of the Moon, clássicão dos Stones em roupagem art noise drone, uma finesse literalmente, só relembrando em umas 3 guitarras da banca, uma delas é a de Page Hamilton.
Já no segundo e aclamado The World and The Flesh o clima fica mais sombrio e até certo ponto mais acessivel, dois destaques instantaneos Now is Now e Ice Age, a primeira é talvez a mais emblematica das canções do Band of Susans, toda concepção e tematica dos caras esta brevemente condensada aqui, todos os conceitos de Glenn Branca, John Cage, SY, Art Punk noise, Now is Now é o resumo do que esta clássica e tipicamente underground banda representa, mas the World and The Flesh tem mais muito mais, Pilow Twist com as guitarras em velocidades beirando um cataclisma, Estranged Labor sombriamente com um noise gelidamente metalizado aniquila qualquer possibilidade de popsongs, Guitar Trio é a apoteose em guitarras, mais de 13 minutos instrumentais onde o instrumento, guitarra, que é o porque da banda ter sido formada e é o fio condutor de toda a obra dos caras fazer sentido, tem seu momento elevado a potencia maxima neste esporro sonoro do instrumento em forma de musica pop.
Desde o primeiro album Hope Against Hope até o derradeiro Here Comes Sucess a banda passou por inumeras troca de guitarristas, tendo inclusive na formação do seminal Love Agenda nada mais nada menos do que Page Hamilton mentor do Helmet, mas sempre a base criativa da banda centrava-se nas figuras de Poss e Stenger que determinaram o rumo inicialmente mais corrosivo do primeiro album, seguido pelos geniais classicos da avant guard noise Love Agenda e The World and the Flesh, dando sequencia na virtuose caótica do droneado Veil e fechando a saga com o completo e forte Here Comes the Sucess. É complicadissimo definir o ponto alto ou o fraco da discografia então para não ficar na indecisão decidi escolher a sequência Love Agenda e The World and the Flesh que compôem exatamente a fase avart guard noise da banda mais focados para as dissonâncias e carregados e wall of noise, não que os demais não tenham estas caracteristicas, mas aqui elas jorram por todos os poros, as canções são sequenciais e tribalmente entrelaçadas pelas guitarras que são os termometros nestas obras primas do noise.
Não há hits por aqui, talvez algumas músicas candidatas a mais acessiveis somente, é o caso da abertura de Love Agenda com a muralha de guitarras chamada The Pursuit of Happiness ou a sequencia com It´s Locket Away que da a estranha sensação de que o Wire tem na formação Lee Ranaldo e Thusrton Moore e o album vai nessa linha caóticamente guitarreira outro ponto mais pop se isso pode ser colocado é Hard Light situando na linha do tempo uma sonoridade altamente 90´s da america, um deleite para os amantes de bandas como Loop, Spacemen 3, MBV e shoegazers mais noise, mas o presente final do Love Agenda é a cover version de Child of the Moon, clássicão dos Stones em roupagem art noise drone, uma finesse literalmente, só relembrando em umas 3 guitarras da banca, uma delas é a de Page Hamilton.
Já no segundo e aclamado The World and The Flesh o clima fica mais sombrio e até certo ponto mais acessivel, dois destaques instantaneos Now is Now e Ice Age, a primeira é talvez a mais emblematica das canções do Band of Susans, toda concepção e tematica dos caras esta brevemente condensada aqui, todos os conceitos de Glenn Branca, John Cage, SY, Art Punk noise, Now is Now é o resumo do que esta clássica e tipicamente underground banda representa, mas the World and The Flesh tem mais muito mais, Pilow Twist com as guitarras em velocidades beirando um cataclisma, Estranged Labor sombriamente com um noise gelidamente metalizado aniquila qualquer possibilidade de popsongs, Guitar Trio é a apoteose em guitarras, mais de 13 minutos instrumentais onde o instrumento, guitarra, que é o porque da banda ter sido formada e é o fio condutor de toda a obra dos caras fazer sentido, tem seu momento elevado a potencia maxima neste esporro sonoro do instrumento em forma de musica pop.
Ouvir novamente a obra do Band of Susans é um exercicio crucial para entender o porque o som deles é atual e moderno, uma banda absurdamente fascinamente e a frente de seu tempo.