domingo, 26 de abril de 2009

Amen with Bardo Pond


Bardo Pond, há tempos venho ensaindo algo sobre esta magnifica e subestimada banda da Philadelphia, onde gerou-se uma cena local denominada "Psychedelphia", com uma discografia extensa e complexa, repleta de albuns brilhantes e demolidores no sentido literal da palavra, eu basicamente fiquei muito na duvida de qual album eu elegeria para tecer alguns comentarios, dentre eles o 1º Bufo Alvarius, Amen 29.15, ou ainda outras obras primas como Lapsed, Amanita, Set and Setting (saiu no Brasil), mas o escolhido intitula-se Dilate o sexto da banda, uma odisséia sem proporções a mantras sônicos com imagens fragmentadas e perdidas, aqui músicas com menos do que 3:30 min estam proibidas, não seria possivel atingir a ecstase proposto pelas simetricas, ruidosas e magicas guitarras dos irmãos Gibbons para a obtenção do auge do climax sensorial com os vocais quase enigmaticos de Isobel Sollenberger, o fato é que a sonoridade do Bardo Pond é muito individualista com inumeras alternâncias ritmicas, oras caminhando para o mais profundo space rock noiser explorando elementos da no wave, passando pelo free jazz, um mix de MC5 com Lydia Lunch depois de inumeras mergulhadas no denso e extremo mundo das sinfonias de Glen Branca, o fato é que a simbiose e a experiência de ouvir um dos albuns do Bardo Pond pode te levar a lugares jamais viajados ou você desembarcar já na primeira curva, o fato é que tudo na banda soa inusitado, misterioso, enfim, entre e boa viagem com o Bardo Pond....

Ah sim o album Dilate, bom desencane do que eu teoricamente escreveria sobre as canções e pegue o prefacio do post, baixe o album e prepare um drink....

Bardo Pond - Dilate - http://www.mediafire.com/?zwjzuz0kcnz

The Offering presents: Manic Manic


Para fechar, este aqui é dedicado a Loren, já me fez o pedido há algum tempo, e eu meio que sem tempo deixei nas pendências...

Bom, o negócio aqui é já e antemão eu aviso, é só para iniciados, o som é dificil de digerir, alguns fatores são os responsaveis: 1º o som é sombrio, meio devastador até, um quê de gothic sound a´la Sisters of Mercy pré First and Last & Always isso misturado com o lado No Wave do Sonic Youth e fortissimas doses do electro-psych-noise-blues do magnifico e prediletissimo Spacemen 3, aí já dá para notar a excentricidade do som do Offering, que faz parte do casting da já cultuada Safranin Sound, este EP da banda de 2007, que já oferece de cara Manic Manic estupenda e tribal, um canibalismo sonoro, a pseudo balada Snowflakes diminui um pouco o frenesi e abre com a altamente alemã Your Kind Wear Woods.

Futuro meio incerto para uma banda com tanta obscuridade, o fato é que lançaram o album homonimo em 2006 e por enquanto mais nenhuma info, uma pena para um som brilhante.

The Offering EP - http://www.mediafire.com/?zemwnunmzyg

Galaxy of Sound by Duelectrum


Fechando as pendências, esta aqui é fresquissima, digamos que foi o dia em que Renato Malizia, Duelectrum e Sinewave (o selo) se encontraram, pois é Filipe e Franklin mentores do combo noise Duelectrum somados a este que vos escreve somandos ao mentor do selo Sinawave e responsavel pelos barulhos e viagens do não menos grande Herod Layne, Mr Elson, dai a mesa estava fechada, cervejas e aquela troca de infos sobre bandas e tal a parte, a casa em si desfocava todo o cenario para um banda do porte de um Duelectrum, um tipo recinto para universitario o Cervejaazul é bem isso, espaço que bandas de facul, para mim otimo, sem nenhum compromisso com ninguém só como que aconteceria lá em cima do palco, bom assim, simples assim.


Enfim os preparativos, onde de cara a aparelhagem do Duelectrum já adianta, barulhos, pois é eu já cheguei para o Filipe e pedi - Quero barulho!!!!ou Give me some noiiiiiiiiiiiiiiiise! e os caras me atenderam a risca, começou a primeira canção, meio com problema de som, o que eu acho foda, porque para bandas complexas como o Duelectrum onde a canção é concebida via barulhos, não da para confrontar o barulhos de uma qualidade acustica mais ou menos, o negocio tem que ser acima, mas ta valendo, passados os problemas da primeira musica, a muralha dissonante e inaudivel do Duelectrum inicia, dai logico primeira conexão clara é mais ou menos assim, o Duelectrum segue a risca a obra de um Flying Saucer Attack, só que o ataque aqui é mais cru ainda, alias sangrento mesmo, os acordes te rasgam e te chacoalham, digo que em pouco mais de 30 minutos de show, deu para sentir um pouco de estragos, vide os universitarios mais antenados meio que admirando o show, vide eu e Elson pegando momentos já classicos em nossas cameras, ah sim destaque para o batera (mal mal mal nao me recordo o nome do brother) pode descer o sarrafo!!!!

Resumindo a brincadeira, entre os prós (noise com classe) e contras (mal acustica), fica aqui o pedido, necessitamos urgente de uma nova data, com 50 minutos de ataque sonoro para que fiquemos mais extasiados!!!

La Noche Cool with Smack

Uma sexta feira eu no carro com minha garota indo para a Barra Funda no som Smack, para dar aquele aquecimento no que viria pela frente, afinal de contas, eu não estava indo pro Carbono 14, ou para o Rose Bombom, Madame Sata, tampouco para algum Sesc, não era meados dos 80´s mas sim o distante 2009, o que 2009????Smack?!?!?!?!?2009??!!??!?!pois é, o trio Pamps, Sandra e Edgar nos deram o prazer nostalgico de ter a felicidade de um Smack 3 virar realidade e eu puta que pariu, não iria perder isso por nada, bom o local é o Clube Berlin, o publico, putz além de todo esse pessoal daquela epoca, do meu lado estava o Jair do Fellini, alias foi ali que fiquei sabendo do show de bodas de prata da banda, alias tudo em casa, ambiente fechado para uma apresentação que tendia a ser no minimo memoravel, e de repente, não mais que de repente, me passa o Edgar dai aquela cumprimentada basica, eu mais como fã do que qualquer coisa, e aglomeração no palco, já dava indicios de que iria começar a festa, mas antes nas pck ups, o clima era totalmente preenchido por coisas do tipo, Gang of Four, Pere Ubu, Mekons, Blondie, bom me senti no Carbono literalmente, mas.....nem tenho mais cabelos!!!!!ahahahhahahahahhahahahha...

Voltando a aglomeração, fui lá pro meio para ficar frente a frente, e sentir o clima, dai, começou, Fora Daqui, Onde Li, Cavalos, Mediocridade Afinal junto com as novissimas Excomungado, Se Você....a banda, precisa dizer, o que falar, genial, esquizofrenicos, tensos, simplesmente todo o tesão dos 80´s estava dentro do Berlin naquele momento, um banda de trintões e quarentões dançando a´la Curtis com trilha sonora do fim do mundo, o humor sarcastico do Smack esta intacto o que me deixa extremamente satisfeito, além é claro a banda, putz sem maiores comentários, uma finesse!!!

Heart Experience by Wry


Colocando a casa em ordem finalmente e atualizando principalmente as 3 ultimas performances que tive a felicidade de estar presente, vamos começar pela primeira, datada em 10/04, local Studio SP, palco do reencontro de uma das mais queridas e respeitadas bandas nacionais, diretamente de Sorocaba para o mundo o Wry, sobrivivente de umaleva de bandas altamente importantes para o que veio a se chamar de cena indie. A historia resumida é que 4 caras sonhadores do interior de Sampa, montaram uma banda, agitaram a cena cultural e musical do pais, pegaram suas malas e cairam para Londres e dai meu amigos, até Kevin Shields, baluarte máximo para nós reles mortais, deu aval junto com sua parceira Sister Vanilla para Mario e sua trupe noise.


Bom voltando ao Studio SP, eu cheguei bem cedo, a casa nem tinha aberto ainda, dai inevitalmente aquela cervejinha basica no barzinho do lado e bate papo com a rapaziada que estava empolgada para ver o Wry pela primeira vez ao vivo!!!!Do caralho eu achei, imaginem garotada que mais leu e ouviu do que propriamente sabia o que os esperavam, pois trata-se de um show gringo, nada de banda nacional, o Wry é gringo!!!Então, dai casa aberta e dou de cara com um barbudo me chamando, nada mais do que Mr Gilberto Custodio, zoeiras a parte entre nós, eu já sem a cabeleira e a franja shoegazer de outrora, o Giba com sua indefectivel barba e beleza, depois de uma longa espera, eis que:


Noiiiiiiiiiise, é o Wry no palco, e ai de cara já deu para notar a diferença gigantesca dos tempos de 97/98/99 para 2009, os caras dominam o palco, a instrumentação é perfeita entre eles o Sr Mario é dono absoluto do palco, e o novissimo She Science é desfilado na integra, logico alguns pepitas mais antigas, mais o foco é She Science alias, para mim facil facil, o melhor album do Wry, é a sintese de toda a obra dos caras com a vivência em Londres, fiquei pasmo com a presença do grande Mario, e a meninada ao meu lado toda perplexa com a performance, que diga-se de passagem, nivel gringo....enfim entre microfonias, guitarradas, dedilhados e literalmente o lider Bross emocionado com o revival a terra natal, o saldo é mais do que positivo, aguardemos o proximo capitulo deste lindo reencontro entre Wry e Brasil.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Noisepopextravaganza with Duelectrum

Após algumas mensagens via orkut com o cabeça do Duelectrum Filipe Albuquerque eu já meio que estava preparado para essa festinha particular para destruir timpanos, agora é oficial Duelectrum Alive, minha presença já é mais do que confirmada com direito a reserva dos dois EPs maxi noise dos caras, imperdivel!!
ps - estou devendo as resenhas dos shows do Wry e do Smack eu sei....logo mais eu atualizo estes dividas intimas!!!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Pancake with The Swirlies

Imagine uma banda que possa talvez ter uma musica para fazer afronta junto a Gigantic dos Pixies ou My Aquarium do Drop Nineteens, eu digo que essa galera de Boston tem uma das canções mais emblematicas daquela epoca, a perola em questão chama-se Pancake, hino dos noise-poppers de sempre e esta magnifica odisséia de pouco mais de 3 minutos com barulhinhos dos mais deliciosos do noisepop, um riff simplesmente matador e uma das letras mais nonsense da história faz parte do estupendo Blonder Tongue Audio Baton, um album com um sopro de inspiração e frescor indie caracteristico daqueles idos do inicio do 90´s, cacofonia musical, fragmentos de SY, pitadas de Pixies, loops MBVnianos, guitar heros a´la Dinosaur Jr, vocalizações menino x menina de deixar o Velocit Girl de queixo caido, um caleidoscópio sonoro noisepop, com uma carinha shoegazer das mais perfeitas, enfim para resumir, quem não gostar de Swirlies boa gente não é. Vai fundo na diversão de Blonder Tongue Audio Baton e depois mergulhe no mundo delicioso da discografia dos Swirlies.....ah vale lembrar que a galera voltou e anda arrasando em inumeros clubes americanos....quem nos dera ter esse prazer, não????

I'm not a codger
For sometime i go to classes
And i don't wear my glasses
It's getting blurry in my eyes
The summer sunshine slowly stole my eyesight
I get headaches from time to time
It's kind of foggy and i can't hardly see right


- Pancake

Swirlies - Blonder Tongue Audio Baton - http://www.mediafire.com/?ykmyl2wy42u

domingo, 19 de abril de 2009

Another Kind of Noise by Thrushes


Um verdadeiro liquidificador sonoro tomado por pedais e mais pedais, cortesia da Death by Audio do ilustre Oliver Ackermman, querido patrono do Skywave/A Place to Bury Strangers, faz o ambiente do som dos americanos do Thrushes, devotos do Phil Spector e da teoria do Wall of Sound, dai logicamente a conexão direta com os mestres J&MC, mas inclua-se a receita do Thrushes um ambiente mais soturno com vocalizações femininas com remetem oras a Dead Can Dance mixado com todo o noise de um Sonic Youth, o Thrushes em seu primeiro album Sun Come Undone faz um apanhado dos 20 anos dos mais variados barulhos e ambientações despontando com um belissimo album extremamente sexy (agradeçam a vocalista Anna Conner), recomendado as mais variadas vertentes de noisers.

Thrushes - Sun Come Undone - http://www.mediafire.com/?4t1wniwuy4m

sábado, 18 de abril de 2009

As Bodas de Prata de Fellini


Notica das mais festejadas e boas do ano, nada mais nada menos do que o grandioso Fellini, patrimônio do pós punk brasileiro, para nossa felicidade fara shows em julho comemorando a especialissima data de Bodas de Prata de sua existência, tudo isso com formação original, aproveitando a vinda de Thomas Pappon a terra brasilis, duas datas já confirmadas, uma em Curitiba e outra em São Paulo, mais precisamente no Studio SP, dia 22 de julho, uma quarta feira, que certamente tende a ser memoravel!!!!

segunda-feira, 13 de abril de 2009

In The Presence of Loveless

É indiscutivel o quanto é fundamental a obra prima do MBV chamada Loveless, não dá para resumir a quantidade de músicos que se inspiraram ou se inspiram na sonoridade, nas tecnicas, enfim a tematica do album fez dentre muitas coisas, quebrar a Creation, fazer com que o MBV entrasse em colapso onde a banda hibernou até bem pouco tempo atrás, enfim um album essencial para a musica contemporanea.

E é exatamente deste album que tive a vontade de umas semanas atrás, analisar por puro prazer quais seriam as 5 obras mais influenciadas por ele, e na minha opinião a conclusão esta ai abaixo, sem me preocupar se este ou aquele é o melhor, mas sim, somente pelo prazer de falar a respeito.

Medicine - Shot Forth Self Living

A resposta Americana ao Loveless, alias ao shoegazer britanico classic era, assim foi definido o Medicine, que concebeu ao mundo este clássico absoluto, um álbum que traz toda a temática Loveless, mas com um quê de americanização no som, cortesia do dono da banda Brad Laner, o vai e vem das guitarras sobrespostas é a temática do álbum que certamente figura nos melhores álbuns dos anos 90, infelizmente a banda não obteve o devido mérito em sua época.

Lovesliescrushing – Bloweyelashwish

Scott Cortez é um gênio, isto já bastaria para incluir o debut do Lovesliescrushing nesta lista, uma verdadeira parede de ruídos e candura, a desconstrução da canção é a fonte de inspiração de Cortez, um álbum mágico e misterioso com um ar meio dark só que com um colorido de explosões de águas marinhas, tudo meio psicótico, até a minha resenha para falar a verdade, e olha que não tomei nada, absolutamente nada, é que a simples audição das obras de Cortez trazem sensações desencontradas, depois de Peter Kember e Kevin Shields certamente Cortez pode e deve ser considerado um mestre na arte das muralhas do wall of sound, vale ressaltar que além do Lovesliescrushing toda a obra do Astrobrite com Cortez a frente, são de longe as mais acidas da era pós Loveless, fundamental e somente para iniciados.

Rollerskate Skinny – Horsedrawn Wishes

Em 97/98 quando ouvi este album pela primeira vez me apaixonei de tal forma por esta banda e só depois de um tempinho fui descobrir que tratava-se da banda do irmão do Kevin Shields, Jimmy Shieds, e que não participa deste que é talvez o mais subestimado álbum dos 90´s, o que certamente já em 2009 esta devidamente revisto, porque a sonoridade de Horsedrawn Wishes estava uns 5 anos a frente de seu tempo, resumidamente o álbum seria “uma orquestra de guitarras” não tão diferente dos demais álbuns desta lista só que com exceção do Medicine que segue uma outra ordem, a temática de loops, sintetizadores esta toda aqui, mas o foco para a criação de canções com estruturas mais pop destoa de todos os demais com uma elegância acima da média, uma mistura acidental de Beatles com MBV, clássico absoluto.

Glifted - Under And In

Duo americano que tem na cabeceira de seus criadores a obra prima do MBV, mas que ao contrário do Fleeting Joys não fica tão refém do fantasma de Shields, aqui a presença dele é notadamente na inspiração do conjunto da obra, nos loops, nas camadas sobrepostas de guitarras são a origem perfeita a viagem acida do Glifted, o único abum da banda que é extremamente obscuro e como reza a história da música, tão fenomenal ao mesmo tempo, talvez uma das obras pós Loveless mais impressionantes, a abertura Is There Any Always já diz ao que os caras vieram, riffs, riffs, riffs, distorções, distorções e mais distorções somados aos loops misturados aos vocais soterradíssimos e aos sintetizadores dão um ar cacofonico e caustrofobico a esta obra prima de explosão sonora.


Fleeting Joys - Despondent Transponder

Outro duo Americano, que ouviu tanto mas tanto o Loveless que fizeram uma sequência do álbum, é impossível ouvir a estréia dos caras, Despondent Transponder e não identificar de cara When You´re Sleep, Only Said, Loomer dentre outras, desde a abertura com The Break up até o ultimo acorde de Patron Saint a imagem de Kevin Shields esta tão presente mas tão presente que dá certamente imaginar ele tocando com a banda, apesar da extrema semelhança temos momentos com uma cara menos MBV e mais Fleeting Joys tipo Lovely Crawn que tem uma pegada mais Swervedriver sem deixar os ares de Loveless de lado, um belo álbum que de todos é o que mais chupou o original, com uma característica fundamental, loveless in slow motion.


Ah sim, menções honrosas para os dois abaixo que não entraram na lista por 1 acorde de microfonia...

Pia Fraus - Nature Heart Software
Heavïness – Heavïness

Taí os albuns:







































domingo, 12 de abril de 2009

Pós Punk is Back - Smack 3


Noticia de ultima hora novamente, sexta feira dia 17/04, lançamento do 3º album do patrimônio do pos punk brazuca Smack, dá uma sacana na galera ai cima, Pamps, Sandra Coutinho, Edgar Scandurra....diretamente do Mosh para 2009....imperdivel!!!!

sábado, 11 de abril de 2009

No Wave = No Age


Interrompemos a programação para noticia barulhenta de ultima hora, podemos ter nossos timpamos extremamente agredidos em junho, cortesia do duo de avant-noisers,art-punkers,no-wavers,noisegazers de Los Angeles No Age....quem viver vera....

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Fjord Rowboat


A banda Fjord Rowboat, o album, Saved The Compliments For Morning: já na primeiras músicas me vem a cabeça um baluarte do classic shoegazer chamado Catherine Wheel, sim basicamente as bandas atuais tem as raizes fincadas muito mais em Slowdive, Pale Saints deixando um pouco de lado o CW que é tão sensacional quanto esquisito na cena como um todo, ficando meio aquém de todo o cenário, mas que a meu ver é brilhante, dois albuns fundamentais, Ferment e Chrome, mas voltando aos canadenses do Fjord Rowboat e ao debut, que se eu fosse resumir em umunico adjetivo este seria hipnótico, sim e pelas estruturas das canções aberturas climáticas que vão crescendo e crescendo até a catarse das guitarras e vocais angustiados, aqui a referência do pós punk de um The Sound, Joy Division esta presente também, mas a angustia e as estruturas se assemelham muito ao Chrome do Catherine Wheel como citei, pegue Can´t see the sun e coloque lado a lado com The Nude por exemplo é um espetaculo cada uma com suas nuances e timbres, é literalmente uma hipnose musical, e o Fjord Rowboat não é mero rascunho de CW, vai além mesclando toda estas referências e as atualizando fazendo deste Saved....um belissimo album, obscuro e fascinante, recomendadissimo!!!

Flood Waves by Inverness

Ao vivo usualmente as bandas mostram o lado mais pesado de seus sons, e foi justamente o que comprovei anteontem na Livraria da Esquina, lugar bacana para shows aqui em sampa, a rapaziada do Inverness mandou uma apresentação bem mais ruidosa do que o album Forest Fortress que você fuçando acaba achando na net. Os caras tem um quê de Ride no som que me deixa bem satisfeito, e foi mais ou menos nesse esquema que a apresentação fluiu, as musicas do album seguiam uma a uma, as melhores foram Astral Slide otimas guitarras e ao vivo a pegada foi bem mais barulhenta o que tambem aconteceu com Flood Waves, uma das minhas prediletas. Já em estudio rolam influências mais smithianas, até Waterboys dá para sentir no som dos caras, que alias é uma das boas revelações do cenário paulista. Uma apresentação que eu gostaria muito de ver é a que vai rolar em Riberão Preto junto com o Alma Matters mas este, infelizmente não vai dar para eu conferir, e olha, tenho certeza que vai ser bem bacana, vida longa ao Inverness.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Autolux

Olhando para foto acima dá para sacar que trata-se de 3 pessoas um tanto quanto insanas, o que de fato é bem similar ao som da banda, no caso o Autolux, bandaça noise da melhor qualidade diretamente de L.A., e esta semana basicamente o debut dos caras o sensacional Future Perfect foi meu parceiro pelo alucinante trânsito de sampa, seja de manhã, a tarde, ou de madrugada os petardos do nivel de Subzero Fun, Turnstile Blues e principalmente Blanket, esta é algo de massacrante....que guitarra é aquela...fenomenal...e depois do album ainda de quebra rola uma versão bacanérrima de Helter Skelter, ai embaixo o link para versão para quem ainda não ouviu, tem que ouvir...muito boa...e por enquanto ficamos no aguardo do novo album, que ta demorando pacas por sinal....
http://www.mediafire.com/?yjz0mizj0u3