E é exatamente deste album que tive a vontade de umas semanas atrás, analisar por puro prazer quais seriam as 5 obras mais influenciadas por ele, e na minha opinião a conclusão esta ai abaixo, sem me preocupar se este ou aquele é o melhor, mas sim, somente pelo prazer de falar a respeito.
Medicine - Shot Forth Self Living
A resposta Americana ao Loveless, alias ao shoegazer britanico classic era, assim foi definido o Medicine, que concebeu ao mundo este clássico absoluto, um álbum que traz toda a temática Loveless, mas com um quê de americanização no som, cortesia do dono da banda Brad Laner, o vai e vem das guitarras sobrespostas é a temática do álbum que certamente figura nos melhores álbuns dos anos 90, infelizmente a banda não obteve o devido mérito em sua época.
Scott Cortez é um gênio, isto já bastaria para incluir o debut do Lovesliescrushing nesta lista, uma verdadeira parede de ruídos e candura, a desconstrução da canção é a fonte de inspiração de Cortez, um álbum mágico e misterioso com um ar meio dark só que com um colorido de explosões de águas marinhas, tudo meio psicótico, até a minha resenha para falar a verdade, e olha que não tomei nada, absolutamente nada, é que a simples audição das obras de Cortez trazem sensações desencontradas, depois de Peter Kember e Kevin Shields certamente Cortez pode e deve ser considerado um mestre na arte das muralhas do wall of sound, vale ressaltar que além do Lovesliescrushing toda a obra do Astrobrite com Cortez a frente, são de longe as mais acidas da era pós Loveless, fundamental e somente para iniciados.
Duo americano que tem na cabeceira de seus criadores a obra prima do MBV, mas que ao contrário do Fleeting Joys não fica tão refém do fantasma de Shields, aqui a presença dele é notadamente na inspiração do conjunto da obra, nos loops, nas camadas sobrepostas de guitarras são a origem perfeita a viagem acida do Glifted, o único abum da banda que é extremamente obscuro e como reza a história da música, tão fenomenal ao mesmo tempo, talvez uma das obras pós Loveless mais impressionantes, a abertura Is There Any Always já diz ao que os caras vieram, riffs, riffs, riffs, distorções, distorções e mais distorções somados aos loops misturados aos vocais soterradíssimos e aos sintetizadores dão um ar cacofonico e caustrofobico a esta obra prima de explosão sonora.
Pia Fraus - Nature Heart Software
Heavïness – Heavïness
Taí os albuns: