quinta-feira, 21 de junho de 2012

Happy Birthday Dopamine - Two Years OF Extreme Music


Dois longos anos se passaram e o que era para ser uma festa pontual tornou-se referência e gradativamente foi atraindo mais e mais curiosos e um publico seleto e sedento por música e assim criou-se um monstro chamado Dopamine.

O casal Dimitry & Ka acompanhados de Robson deram um tapa na cara da noite paulista como há muito não se via, a proposta, simples, resgatar a música e as sonoridades realmente underground de mais de 5 décadas de rock´n´roll.

Indo na contra mão do conceito mediocre do eixo augusta e dos clubes fanfarrões da Barra Funda onde a tendência é a mescla de rock com axe, funk, electro e sei lá mais o que, o Dopamine não, o Dopamine caiu de cabeça dentro da música desde os tempos dos clássicos de garagem passando pelos darks, seguindo pelos shoegazers, grunges, etc, etc, etc, e chegando a nova e excitante música atual.

Tudo isso feito em um ambiente alternativo altamente underground e escuro, barulhento, como reze o figurino.

Por estas e outras que devemos nos curvar perante ao grandioso Dopamine, porque se hoje novamente temos outras opções dignas de serem chamadas de noites alternativas, eles certamente tiveram no Dopamine a sua fonte máxima de inspiração.

Hip Hip Hurrah!!! e Viva o Dopa !!!!!! Vivaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!

Como diz mestre Neil Young - Keep on rocking in the free world!!!!!

terça-feira, 19 de junho de 2012

Kick Out The Jams Motherfuckers - Semana de Férias no Walden






Música é uma necessidade e não um luxo.

Viva o Espaço Walden e a todos que criam essa magia chamada música, que serve de alimento para os DJ´s esbaldarem-se nas pick ups.

Mas lembre-se que sem o prato principal, a música, a pick up é um mero aparelho desnecessário.

O SHOW VAI COMEÇAR.....KICK OUT THE JAMS MOTHERFUCKERS!!!

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Brighter with Wheat Fields - An Interview

                                       

Contatos imediatos no TBTCI já não são novidades há muito tempo, essa casa virou local de conversação de amigos, bandas, gravadoras, enfim um botequim virtual onde a troca de informações é primordial e altamente saudavel.

E foi assim que domingo passado abro meu inbox e me deparo com Wheat Fields, australianos etereos que ouvi de imediato e foi uma calmaria instantanea na miinha mente, é obvio que passei o email ao comparsa Cicero já intimando meu brother a escrever a resenha e logicamente já conversei com a banda e de imediato a entrevista vingou naturalmente, como as coisas mais perfeitas acontecem.

Então ok, vai a introdução do 7" deslumbrante do Wheat Fields com o Cicero e na sequência a entrevista que fiz com mais esta belissima e eterea banda.

Wheat Fields - Heaven is a Place Where Nothing Ever Happens
por Cicero J.

Quando você decide dedicar-se ao que a musica pode nos oferecer,você tem que munir-se de um certo senso critico para absolver o que esse infindável universo nos pode proporcionar.

Saber separar o joio do trigo é essencial nesse universo infestado de musicas descartáveis,creio que escolhi o caminho certo e partindo dessa conclusão estou sempre tendo gratas surpresas.

A mais nova grata surpresa atende pelo nome de WHEAT FIELDS,oriundos diretamente das terras dos cangurus(e com certeza não há joio a separar aqui).

Logo na 1° audição de seu ep ‘’Heaven is a Place Where Nothing Ever Happens’’já sentimos que os Australianos mergulharam fundo no caldeirão etéreo de Slowdive e Cocteau Twins e meus caros souberam recriar um climão totalmente onírico propricio a introspecção sonora.

‘’The Family Aflot’’chega a causar um topor de tão hipnótica e fehando esse belíssimo ep temos um remix magnífico de ‘’Heaven is a Place Where Nothing Ever Happens’’ onde chegamos a conclusão que realmente não acontece nada no céu...estão acontecendo sim nesse excelente ep.




***** Interview with Wheat Fields *****


Q. When did Wheat Fields starts, tell us about the history...
A. Wheat Fields was originally a sort of blues rock project between me and guitarist Zak in 2009 or 2010. From there it just sort of got bigger and more eclectic. There are 6 people who play with us now, only three play on the 7" though.
Q: Who are your influences?
A. My biggest influence is probably Boards Of Canada, but the 7" came from listening to a lot of Slowdive, The Telescopes, Bailter Space and Spiritualized. We were also very influenced by all that new dream pop and psych pop stuff; Beach House, Wild Nothing, LSD And The Search For God, Dead Mellotron, and especially Memoryhouse's first EP.

Q. Made a list of 5 albuns of all time…
A. In no particular order:
Miles Davis - A Tribute To Jack Johnson,

Animal Collective - Feels,

Ali Akbar Khan - Traditional Music Of India,

Boards Of Canada - Music Has The Right To Children

Neutral Milk Hotel - In The Aeroplane Over The Sea

Q. How do you fell playing live?
A. We love playing live. Our bassist is currently in India so Zak has been playing bass, we have Mitchell on guitars, Glenn on keys (organs of various types, piano, synth) and I play drums.

Q. How do you describe Wheat Fields sounds?
A. I like every song to have a unique feel. Maybe the only running theme is 'psychedelic'.
Q: Tell us about the process of recording the 7"?
A. It was ridiculous. We started recording the songs in bedrooms and loungerooms in early 2011, but because Zak and I both spent most of 2011 overseas, it wasn't possible to finish everything till this year. I finished mixing the tracks in April or May this year and Spoonty did his remix in two days. The album art took us a few months to sort out but by then we'd spent so long on the single that we wanted it to be perfect.

Q. What´s represents the shoegazer classic era to the band?
A. For me its Slowdive. All of their albums and EPs are brilliant. I'm in love with Rachel Goswell which doesn't help. I also like Spacemen 3 a lot.

Q. Which new bands do you recommended?
A. There's a very good Sydney band called The Laurels, who just released an album. I highly recommend them. Six Organs Of Admittance new album was very nice, Kurt Vile is doing all sorts of cool stuff, Ringo Deathstarr if you've run out of JAMC and MBV records. I also liked the new Brian Jonestown Massacre record alot.

Q: Which bands you love to made a cover version?
A. We cover The 13th Floor Elevators 'Reverberation' live as well as this one from Sesame Street. http://www.youtube.com/watch?v=Q-T5KOH3Y10 I like covering stuff like Dead Meadow because its fun to play on drums.

Q: What´s the plans for future....
A. We have a much longer release planned for later this year. Its got drums and keys in it and songs that weren't written by me so it sounds very different.

Q: Any parting words?
A. To quote Devendra Banhart, 'Grow your hair long and don't take life too seriously'
*
*
*
http://wheat-fields.bandcamp.com/album/heaven-is-a-place-where-nothing-ever-happens-7

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Wrong Way by The Concept


E hoje veio a tona o novissimo single do patrimônio das guitars bands nacionais o The Concept.

Os anos passaram e como um belo e bom vinho o Concept amadureceu e o tempo fez extremamente bem a banda, Robson e Vagner lapidaram a sonoridade e se reinventaram, para o delirio dos fãs, obvio que me incluo dentro do seleto grupo de admiradores da banda, afinal 20 anos de história não é para qualquer banda.

Wrong Way é o nome da perola criada, poderosas guitarras, letra angustiante e delirantemente recitada como um instrumento a parte na canção, o final apoteótico sugere a redenção completa, um clássico instantâneo.

O The Concept voltou e simplesmente jogou na cara de todos que música deve ser feita com a alma.

Absolutamente fundamental!!!

http://theconceptbrazil.bandcamp.com/album/wrong-way

terça-feira, 12 de junho de 2012

Visions of Past, Present and Future with White Hills - An Interview


Uma banda indecifrável é assim que deve ser definido o White Hills, insanidade, um space rock que permanece em combustão desde o lançamento de seu debut. 

Hawkwind, Spacemen 3, Killing Joke são meras referências para o caótico emaranhado sonoro que a banda promove. O White Hills é a tipica banda que ou você ama ou você detesta, não há meio termo por aqui, os caras estão pouco se lixando com a indústria fonográfica, compõem e lançam albuns, eps, singles, splits com uma velocidade absurdamente alucinante, vide sua discografia tortuosa e extremamente complicada de ser seguida.

Não tenho sugestão para que você adentre a discografia da banda por este ou aquele album, simplesmente se você esta aberto a descobertas tortuosas e perigosas aventure-se por si só e selecione qualquer um dos trabalhos da banda e descubra se você é capaz de suportar a agressividade psicodélica e tensa do White Hills.

Para os aficcionados o TBTCI simplesmente joga na cara uma entrevista daqueles sem muitos rodeios exatamente como a sonoridade da banda sugere.

Sem mais White Hills:

***** Interview with White Hills *****

                                                           

Q. When did White Hills starts, tell us about the history...
A. History...that seems pretty irrelevant at this time. A simple search on Google will get you that information. Weather it's true or not is for you to decide. What is, is NOW. The present. The past is gone and will never be. We are people in the present. Creating and evolving in the present. That is what is important to us.

Q: Who are your influences?
A. I look at my influences as "what" rather than "who". Simply put, all that is. The universe, art, prose, the beauty in the little things in life. Existing is the biggest influence of all.

Q. Made a list of 5 albuns of all time…
A. This question is too much. Lists are rather pointless in my opinion. I will give you insight into 5 albums that I'm listening to regularly right now...but of all time...there is just too much amazing music out there to boil it all down to just 5 albums. Sorry I can't do that.

Here's what I'm getting into at the moment.

Pyrolator "Ausland"
Killing Joke "MMXII"
Wovenhand " Live At Roepaen"
Tronics "Love Backed By Force 320"
Terminal Cheesecake "King Of All Spaceheads"

Q. How do you feel playing live?
A. Great. It's what makes me feel alive.

Q. How do you describe White Hills sounds?
A. Pop music for yuppie scum.

Q: Tell us about the process of recordingthe albums
A. It's pretty simple. We go into a studio, set-up, press record and let it fly. There's no fussing or over thinking. All I'm concerned about is catching that little moment in time.

                                       

Q. Which new bands do you recommended?
A. GNOD, Mugstar, Hookworms, Thought Forms, Peaking Lights, Aqua Nebula Oscillator, Disappears, Sunflare...there are so many great bands happening right now, just take a chance and you'll find something that gets you going. 

Q: Which bands you love to made a cover version?
A. None. The only cover we've ever done was "Be Yourself" by Hawkwind for a trilogy of 45's that was released by Trensmat Records. For that matter, we only ever played that song once...the time it was recorded. I don't find any use or importance in covering someone else's music. There is too much music inside of me that needs to come out. Why bother rehashing something that's already been done and done better than anyone else can do?

Q: What´s the plans for future....
A. More touring in the US and Europe before the end of the year. Getting into the studio sometime between all of the touring and start to work on a new record. 

Q: Any parting words?
A. Stay out of the crazy peoples way.
*
*
*
Thanks Dave

terça-feira, 5 de junho de 2012

Stars are Stars with Young Prisms


Determinados relatos dispensam prefácios...

Young Prisms - In Between - por Cicero J.


Tenho absoluta certeza que todos meus amigos e vocês estimados leitores,sem exceções, enquanto adolescentes já se apaixonaram por determinadas bandas ou discos e viviam se imaginando como autores e interpretes das mesmas e de quebra ainda colocavam como membros de sua banda imaginária seus melhores amigos,amigos esses que dependendo da musica tocada eram substituídos sem eles saberem que estavam fazendo parte desse devaneio juvenil que nós (me refiro a eu e meus amigos que já passamos há tempos dos 30 anos) ainda praticamos em casa ao som de sublimes canções.

Quem nunca no auge dos seus sonhos juvenis nunca abraçou a vassoura que suas queridas mães ou avós procuravam atordoadas pela casa inteira? E nós indiferentes a tudo estávamos em nossas devidas salas ou quartos nos apresentando para nossas platéias imaginárias? Claro,vassoura para elas,para nós eram: Fenders,Gibsons, e dependendo da canção tocada como algo surreal, a mesma vassoura se transformava em um baixão Rickembecker e dá-lhe adrenalina!!!!

Todas essas analogias são para ilustrar minha opinião sobre um álbum dos vários que já estão na minha top 10 de 2012..sim,sim toda vez que o ouço sinto essas reminiscências da minha adolescência tamanho é o  vigor que esse álbum transmite, estou me referindo  ao soberbo In Between, novíssimo petardo dos americanos do Young Prisms, no decorrer das 11 faixas do álbum, vocês, suas vassouras e seus amigos de “banda” tem motivo de sobra para dançar pra caralho!!!!!

 Estão duvidando? Lá vai alguns exemplos: Ouçam Runner (aconselho que seja retirado do centro da sala tudo que possa interferir em performances exaltadas e ouvir com o som no talo). Coincidência ou não (meus amigos sabem o porquê) a abertura do álbum cabe a Floating in Blue (titulo mais sugestivo impossível) Gone é fodástica!!!!! Melodia e riffs maravilhosos para que a letra não se torne tão dolorosa, no entanto, é impossível passar incólume com o que canta Ashley Thomas .Dead Flowers é mais uma das inúmeras canções que com certeza já tem seu lugar garantido quando se trata de praticar a fina arte que são para poucos da air guitars até suarem as paredes de qualquer dance floor no melhor estilo shoegazer.

Isso são alguns exemplos do qual esse álbum nos presenteiam e no quesito estética dá gosto de ver a bolacha branca e entender porque o mercado fonográfico...bem... pelo menos o mercado alternativo estão ressuscitando essa divindade chamada vinil e a foto da capa é total Crocodiles (isso mesmo!!!! Os homens coelhos).

E para chegar a toda essa minha ladainha literal, meu irmão Renato me dá a já citada bolacha branca em mãos e solta um comentário tipicamente dele: ‘’Brother, sua cara escrever sobre eles, heim? Ahahahahahaha,’’ daí dei uma olhada no vinil e pensei: Puta que pariu!!!!! Como expressar em palavras um álbum ótimo, sem tornar-se piegas? Bem meus caros aqui está então meus pitacos sobre In Between...espero que curtam e principalmente,ouçam.

Curiosos? Então empunhem suas vassouras roubadas de suas queridas mães, avós, esposas, companheiras ou coisas que os valham e montem suas bandas fictícias com seus amigos, fechem os olhos, esqueçam um pouco dos problemas cotidianos e voltem a serem adolescentes com essa maravilha musical que atende pela alcunha de In Between

Dedico esse texto a minha querida amiga Adri Cinotti que sofreu uma grande perca recentemente e espero que a audição desse disco possa trazer um pouco de alegria a ela nesse momento tão doloroso..Dri , empunhe sua vassoura também e lembre-se com carinho de sua ‘’nona’’e caso você comece a chorar, lembre-se que tens ombros amigos de sobra !!!!!