Como um raio cintilante em tons purpuras e turquesas, como que renascidos das cinzas de Marc Bolan e seu majestoso T.Rex, em meio a tempestade de delays e wall of sound shoegazer nos inicio dos 90´s, este cometa radiante que atendia pelo singelo nome de Sweet Jesus, apareceu sem explicações, contaminando a midia especializada da epoca, leia Melody Maker e NME, e botou como single of the week o pomposo, glam e shoegazer Phonefreak Honey, um cataclisma sexy e dissonante sem equivalentes na epoca, e foram categorizados como The New Glam, situando-os na historia musical, o Sweet Jesus surgiu na mesma epoca do Suede e do The Auteurs, gerando mais frisson do que os demais no inicio, este sugestivo EP, Phonefreak Honey é deliciosamente shoegazer com um apelo sexyglam absurdamente controverso, eu diria que é um shoegazer androgino, um tesão literalmente, bem como o single anterior Honey Loving Honey/Sisterfly que já haviam dado o indicio do que esses garotos queriam na epoca, provocação sensualizada e noise.
Lançaram mais dois eps seguindo a mesma linha, Real Babe e Albino Ballerina, todos essenciais se você considerar a preciosidade que isso significa, depois de todo a catarse gerada, esperava-se um album cheio e o estrelato bem como seus contemporaneos do Suede e Auteurs, porém com com a mesma velocidade que surgiu, o Sweet Jesus se dissipou, desapareu, deixando para trás 4 eps/singles absolutamente inspirados compondo mais uma história do underground dos bons sons, que não vingou por excesso de sexo, drogas e rock´n´roll, mas que coloco aqui para evidenciar o quanto para alguns o Sweet Jesus foi objeto de obsessão.
Lançaram mais dois eps seguindo a mesma linha, Real Babe e Albino Ballerina, todos essenciais se você considerar a preciosidade que isso significa, depois de todo a catarse gerada, esperava-se um album cheio e o estrelato bem como seus contemporaneos do Suede e Auteurs, porém com com a mesma velocidade que surgiu, o Sweet Jesus se dissipou, desapareu, deixando para trás 4 eps/singles absolutamente inspirados compondo mais uma história do underground dos bons sons, que não vingou por excesso de sexo, drogas e rock´n´roll, mas que coloco aqui para evidenciar o quanto para alguns o Sweet Jesus foi objeto de obsessão.
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