segunda-feira, 31 de maio de 2010

All You've Found EP - 93 MMFTS - Track by track with Nick 93


Para os amantes do shoegazer, nada melhor do que iniciar a semana com uma das mais perfeitas simbioses da classic scene com a new scene, nada mais do que 93MMFTS e seu novissimo EP All You´ve Found, simplesmente espetacular 5 canções para se ouvir atentamente, ou via headphones ou em volume maximo., wall of sound, delays, vocalização soterradissima, guitarras, this is shoegazer at the top my friend.

Para melhor exemplicar cada uma das 5 faixas, ninguém melhor do que Nick 93:

93MMFTS - All You´ve Found EP - Track by track with Nick 93

1. All You've Found You've left behind.

This track was written and recorded in a day after a heavy night listening to stuff like The Warlocks, Darker My Love and of course A Place to Bury Strangers.
Was asked by Parallax to give them a free song to mark the album being 1 year old so we worked this out. The lyrics are just random really as most are but I liked what the title says. It could mean different things to different people...

2. Autumn Comes/Chasing

Two songs really. Again written and recorded in a day as i tried to do something slower and a bit different. The second part is just an instrumental that i'd had for a bit with added reverb guitar and noise...

3. Rachels Echo

Tried to create a classic shoegaze sounding song. Quite an early song thats been knocking around for some time and was nearly on the first album. Recently had reason to re-visit this one...

4. Waiting There (Noise)

Waiting There, the original version is gonna be appearing on Norther-Star-Records Psychedelica 4 compilation to be released soon. The original is one of my favourite tunes we've written and will also be appearing on our next album.
This is basically the demo version with some quite abrassive guitar on it and different lyrics but i wanted to include it on the EP

5. When You Come (Mainline Mix)

This is a remix i did of a track off our new album. Its quite a bit different but i was just experimenting with synths and drum loops and was quite happy with how it sounds.
The original is quite different sounding and more 93 sounding but i like this...

'All You've Found 'EP will be available from the 31st of May for FREE! Visit http://www.parallaxsounds.com/
Look out for info on our new album soon...
www.myspace.com/93millionmilesfromthesun
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Thanks Nick!!!!

domingo, 30 de maio de 2010

Yatsura Kill Taster with Project A-Ko


Lembra do Urusei Yatsura???É não tem como esquecer, escoceses que fizerem a cabeça da galera que curtia distorções nos 90´s fincadas em J&MC, Dinosaur Jr, Pavement, Sonic Youth, Class of 86, clássicos como Hello Tiger, Plastic Ashtray, Kewpies like Watermelon e outros, pois é, me lembro até hoje eu chegando na Bizarre nos idos dos 90´s e o Farinha me apresentando o primeiro single Plastic Ashtray, foi amor a primeira audição, o single tem Got the Sun e a faixa titulo que eu ouvi até dizer chega.

Pois então, dai lançaram uma cacetada de singles, eps, alguns albuns e sumiram, dai estava eu navegando estes dias e entrei no my space deles e me reparei com o nome Project A-Ko, entrei e fiquei surpreso, não é que Fergus Lawrie, Elaine Graham, Ian Graham com exceção de Graham Kemp estão juntos novamente e mandando ver o mesmo som que faziam nos aureos tempos do Urusei!!!!!Putz o debut do Project A-Ko, Yoyodyne é a sequencia logica dos trabalhos do Urusei, o que não é pouca coisa, esta tudo aqui, distorções cavalares, espirito lo-fi, MBV lo-fi eu diria, ou J&MC americano, cacete, pega Black Empire, Otaku Blue, Ichrio on Third, Molten Hearts e sinta que os grandes tempos não morreram nem fodendo, o Project A-Ko mantém queimando a chama escocesa dos grandes sons guitarreiros, graças a deus.

Project A-ko - Yoyodyne

Heaven up Here with Messias


Demorei um pouco para escrever sobre a experiência de presenciar o mestre Messias esbanjando estilo no palco do Studio SP em uma noite tipicamente paulistana, meio frio, meio calor, ou seja, um clima altamente perfeito para um show irretocavelmente impecavel.


O atraso do inicio do espetaculo, foi um mero detalhe para os presentes, basicamente pessoal com seus 30 e poucos, velhos conhecidos presentes, todos que um dia vivenciaram o nascimento do patrimonio chamado brincando deus.

Estratégicamente postado a frente do palco, eu como ardoroso fã e admirador do trabalho de meu amigo Messias, estava com a minha maquina fotografica a postos e ancioso para ouvir e cantar junto as musicas da obra "escrever-me, envelhercer-me, esquecer-me", desde os primeiros acordes da abertura até o final fiquei hipnotizado, um desfile de canções já clássicas, Resilience, Avenida Contorno, The Machines are My Family, Daily Goodbyes, Algoritmo, The Road to us.....etc, etc, etc, etc, etc....


Resumindo, só deixo o seguinte conselho, compre o album, baixe o album, faça propaganda, e se por ventura o Messias tocar em sua cidade ou proximidades, por favor, você deve obrigatoriamente estar presente, palavras são superfluas para descrever a intensidade da experiência, ou como diz a letra "God if you can hear me please send me guardian angels...", certamente o Messias é um desses guardiões.

PS - Se por acaso você ainda não ouviu o album, por favor, corrija o erro aqui.

Freak Scene with Top Surprise - An Interview


Vai lá, guitar bands clássicas são sempre pegajosas e vivem nas prediletas dos que tem bom gosto para coisa, se nos Estados Unidos temos Dinosaur Jr, Sebadoh, Moviola e mais recentemente Times New Vikings, na Escócia temos Urusei Yatsura, Delgados nos primordios no Brasil também não ficamos para trás, vide Pelvs, Second Come e agora fincando um ep daqueles de arregaçar temos Top Surprise, ah não conhece?!?!Então meu caro, é melhor começar a se preocupar, pois ou você esta ficando para trás, ou alguma coisa errada esta acontecendo, porque sinceramente, a recomendação deste que vos escreve é simples, leia atentamente a entrevista concedida pelo camarada André que ilustra exatamente o que é essa pancada recheada de de distorção, lo-fi, crueza, ou seja é musica feita de verdade, a pureza envolta as 6 canções contidas nessa petardo é digna de fazer um back to 90´s logicamente que com as caracteristicas de hoje, é fato que o debut do Top Suprise, Everything Must Go precisa constar em seus arquivos e mais, é preciso ter o artefato, ponto final.

Leia o que os caras tem a dizer mas antes pegue o arquivo, coloque em alto e bom som e dai sim comece a ler, tem tudo a ver.

***** Interview with Top Surprise *****

Q. Como tudo começou?
A. O Daniel nasceu junto comigo, somos gêmeos. Não me imagino tocando sem ele. A Bruna eu conhecia de longa data, sempre a quis na minha banda. A mesma coisa com o Fil. Fomos nos encontrando aos poucos, a Bu por amigos em comum, o Fil virou meu colega na faculdade. A banda da minha adolescência acabou virando a banda dos meus sonhos, e agora nos chamamos Top Surprise.

Q. Como foram os processos de gravações do EP...de onde vêm suas ideias? E o papel do Le Almeida, como foi trabalhar com ele?
A. É difícil estabelecer de onde vêm as idéias. Acho que das pessoas ao meu redor, em primeiro lugar. Pessoas que eu admiro, coisas que eu ouço, conversas interessantes. Mas eu dou duro em cada música, jogo muita coisa fora, quebro a cabeça em cada detalhe. Não que não seja um processo divertido também. E o resto da banda contribui muito.

A gravação foi muito alto astral, o Lê é um irmão. Fizemos tudo em um fim-de-semana, a banda inteira dele dormindo na sala aqui de casa. Ficávamos jogando baralho, conversando e tomando um porre gigantesco. A bateria no quarto, a gente cantando no banheiro, gravando guitarras no meio da sala. Eu moro em apartamento! Mas eu estava tranqüilo; se tem alguém em quem eu confio, é o Lê. Depois eu fui ao Rio para finalizarmos tudo com o Paulo, do Fujimo, que é outro bom amigo.


Q. Quais tuas influências? Cite alguns álbuns de cabeceira?
A. Essa pergunta é difícil. Os Eurosambas, do Gilbertos; Alien Lanes, do GBV; Fantasma, do Cornelius; Fear Of Music, do Talking Heads. Não consigo escolher. Pelvs, Cigarettes, Killing Chainsaw, Grenade, Second Come, essa geração toda. Vale citar selos? Flying Nun, Matador, Sub Pop, K. Times New Viking, Lê Almeida. Neutral Milk, Fellini, Dinosaur Jr., Joy Division. Nirvana, que é quem começou tudo pra mim. MBV, Breeders, João Gilberto.

Q. E os shows? Qual a sensação de tocar ao vivo? Quando rola um show aqui em Sampa?
A. Tocar ao vivo é a melhor parte. O show da Top Surprise é mais barulhento e caótico do que seria possível transmitir na gravação. Somos bem amadores. Não vejo a hora de tocar em SP. A Bu está morando aí agora, o que barateia um pouco o deslocamento. Levem tampões de ouvido.

Q. Que bandas você tem escutado atualmente? Quais indica para a galera gringas e nacionais?
A. Indico a árvore genealógica de Ohio, do Mike Rep ao Times New Viking, passando pelo Guided By Voices, Breeders, Moviola, etc. Ouvi bastante esses tempos o Alastair Galbraith, da Nova Zelândia, e descobri agorinha mesmo uma banda americana dos anos 90 chamada Lenola, que segue a linha do Thinking Fellers, Swirlies — excelente. Do Brasil, Carpete Florido, Fujimo, toda a galera da Transfusão. Gosto também da Lulina. E tem uma banda legal da Costa Rica chamada Las Robertas, que puxou papo pelo Myspace recentemente, lembra Breeders e Vivian Girls.

Q. Quando sai o álbum cheio?
A. Não tenho pressa, vai vir quando eu me sentir pronto. Pode ser no ano que vem, como pode demorar alguns anos. É importante que todas as músicas sejam únicas, completas, só quero gravar o que eu produzir de melhor. Não sou super prolífico, e não tenho nada contra o formato EP, que por sinal acho o mais atual. Pretendo fazer um grande disco um dia, e isso exige muita preparação. Depois disso eu mudo de área, vou escrever um romance, tirar fotos, aprender a cozinhar.

Q. Quais cover versions vocês gostariam de tocar?
A. Nós tocamos algumas em shows. Aproveitamos a gravação pra registrar Silvye’s Head, do My Bloody Valentine, e uma do Times New Viking. Tem também Neutral Milk Hotel, Ween, Breeders. Acho que seria curtição tocar alguma da Pelvs.

Q. Alguma informação adicional para nós?
A. O EP saiu em cassete pela Pug Records, dêem uma olhada no site. E sai em breve o CD-R pela Transfusão. Acho que isso é tudo. Grande abraço.
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Valeu André....!!!!

www.myspace.com/topsurprise
www.pugrecords.com
Top Surprise - Everything Must Go EP

segunda-feira, 24 de maio de 2010

The Perfect Needle with Telltale - An Interview



Já ouviu falar de Telltale?Não, então faça um favor a si mesmo, procure se informar, os caras estam tocando com todas as grandes bandas da nova cena shoegazer/noise da NY e quem mais aparecer, o som é grandiosamente noise, Sedition Act é daquelas canções que pegam Telescopes, fase Precious Little e Loop e jogam white noise para tudo que é lado mas com um lado pos punk e dark bem sinuoso também. Tenho acompanhado e aguardado anciosamente todos os passos, mesmo porque o debut Altahman esta prestes a sair, e como para que adiantarmos um pouco o delirio sonoro do Telltale, abaixo uma entrevista com Stephan Cherkashin responsavel pelas guitarras delirantes da banda e duas canções que farão parte do debut, a já citada Sidition Act e a altamente telescopíana Ammunitions, preparem-se para Altahman, certamente ele virara disco de cabeceira.


***** Interview with Telltale *****


Q. When did Telltale form, tell us about the begining...
A. Stephan - Telltale was born in 2008 as a trio in Brooklyn. All the members used to play in different bands before - Charlotte (NC) garage outfit Elevator Action and Columbia (NC) noise band Orgone Accumulator - and met in NYC. I joined Telltale as a second guitar player in early 2009 when Audn - band I used to play in - went to hiatus.

Q: What are the band´s influences?
A. Stephan - We are into a lot of stuff - from post-punk/goth and Mute bands to Madchester era and Creation bands. Mostly 80's - early 90's influences. I was born and grew up in Eastern Europe. So i used to listen to a lot of brit-pop bands from 90's. Sometimes people describe our sound as gothgaze or dark shoegaze. Wall of sound, dark melodies and post-punk beats. A lot of guitar feedback.

Q: Tell us about the Telltale gigs...how was it?
A. Stephan - Telltale gig is different from classic shoegaze gigs. We don't use projections like MBV and most of new shoegaze bands because we think that people who go to see us actually need to see us and don't be distracted by random pictures on the wall behind the drummer. We are not a record player on stage, we are people. And we move on stage a lot. We are too bored to just stand and stare at our shoes all the time. It's a real fun for us to break strings or throw guitar in the air. Or something like that. We like light effects though.

Q: When is the album due?
A. Stephan - We just finished mastering of our debut record and hopefully it will be out this summer. We're gonna start shopping around for labels very soon. Also, we're going on short 10 days East Coast tour in August.

Q. What do you think about the shoegazer classic era?
A. Stephan - Needless to say that we can spend hours and hours talking about that. Those few years in late 80's - early 90's gave people a lot of new and timeless music. It was a bridge between psychedelic 80's rock music and britpop. Bands like The Jesus and Mary Chain, My Bloody Valentine, Ride, Slowdive, The Boo Radleys, The Verve shaped indie music scene of the last 20 years.


Q: Which bands you love to made a cover version?
A. Stephan - We used to cover "Back To Nature" by Fad Gadget. But it was long time ago. But we'd like to cover something from Adorable, Echo and The Bunnymen or even The Sisters Of Mercy.

Q: Which new bands you recommended?
A. Stephan - We know a lot of local shoegaze bands we can recommend: The Vandelles, Dead leaf Echo, Screen Vinyl Image (DC), Soren Well, Ringo Deathstarr (TX), Autodrone, Cruel Black Dove, Ceremony (VA), A Place To Bury Strangers, The Morning After Girls, 28 Degrees Taurus (MA), Elika. I also really like very cool welsh band called The Voices and english bands The Rulling Class and The Nova Saints.

Q: What´s the plans for future?
A. Stephan - Well, our plans include releasing our record, get signed, go on a tour, play more shows and eventually go to the studio to record some more material.

Q: Any parting words?
A. Stephan - Keep following our news and updates, try to catch our shows and don't mix too much drugs with too much alcohol. Everything should be in proportion.
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Thanks Stephan!!!!

www.myspace.com/telltalemusic
Telltale - Altahman - previous

domingo, 23 de maio de 2010

Killing in the Name of...by Kill for Total Peace


Finalmente chegou a hora de apresentar a todos esta pancada sonica, diretamente de Paris, França o combo auto intitulado Kill for Total Peace que no final do ano passado lançou seu debut Kill For..., estreia daquelas de deixar todos boquiabertos tamanho o estrondo das canções, a fonte de inspiração dos franceses caminha pelas esquizofrenias do Suicide pelas repetições dos mestres do Kraut Rock, NEU! e CAN chegando ao aperfeiçoamento dos mestres Spacemen 3 e Loop, assim Kill For... apresenta suas armar já na abertura com Captain America e Elevator Love o clima fica acustico com Fuck Dreams onde a candura da melodia esconde a letra devastadora, Le Jeu d'Echecs é a mais kraut de todas, 50 Seconds tem um ar meio Pere Ubu meio Wire, Total Fuzzzzzzz traz o clima Suicide/Spacemen 3 novamente, Residence é puro Suicide com seus samplers e teclados doentios e fechando freneticamente Kill For a faixa titulo resume bem o desconcertamente mundo do Kil for Total Peace. Um debut que demorei pacas para encontrar até mesmo para se comprar só existe a versão francesa e cara o suficiente para fazer a obra desses caras tornar-se mais cultuada ainda, disquinho dificil viu, e para os que estam a fim de um pouco mais do que somente o basico vale ouvi-lo sem dó.

Kill for Total Peace - Kill For...

domingo, 16 de maio de 2010

Lo-Fi Heart by Lê Almeida - An Interview


Lo-fi hero brazuca, assim pode ser definido o Sr. Lê Almeida, carioca, dono de uma invejavel idéia DIY lá nos idos de 2003/2004 a gravadora Transfusão Noise Records tornava-se o embrião dos projetos desse desbravador do lo-fi, com um curriculo bacanerrimo e começando a galgar passos nos lados gringos, Lê Almeida, gentilmente concedeu a história dele própria e de mais uma penca de idéias/projetos, etc etc etc.

Ah sim, agradecimentos ao Edu da Pug Records e Last Splash por facilitar os contatos....divirtam-se com Mr. Lê Almeida:


***** Interview with Lê Almeida *****

Q. Como tudo começou?Conte a historia musical de Lê Almeida....
A. Vou dar uma resumida. Começei tocando bateria com uns 15 anos, passei por diversas bandas aqui da area e entre 2003 e 2004 passei a tocar guitarra e montei a Tape Rec pra fazermos um som ultra noise e cheio de melodias ao mesmo tempo, pouco tempo depois também formei a Coloração Desbotada que era meu projeto de gravações onde eu passei a mexer com os tipos de gravações tanto em K7 quanto no pc. Além dessas bandas eu cheguei a montar outras tocando guitarra mais que nunca ia adiante. Nesta mesma fase de 2003 pra 2004 eu decidi criar a Transfusão Noise Records pra ser uma logomarca que podesse representar todas as nossas bandas e as dos amigos que faziam um bom som. Minha iniciativa vinha também do fato de ser muito dificil de descolar shows por aqui então a ideia inicial seria gravarmos discos e mais discos (todos EPs) para que não perdessemos o bonde, parece que deu certo.

De 2005 em diante a gente foi lançando os discos da Transfusão e fazendo esporadicos shows. Alguns amigos se inspiraram para fazerem seus disquinhos e a coisa foi crescendo. Eu 2006 eu decidi gravar um EP sozinho com o meu nome com 4 canções mas a ideia foi fluindo e prolongando que acabei gravando um EP inteiro que foi o "Loufailândia" (entre isso ainda fiz um compacto em cd chamado "Fique bem com dropes de halls") e fiquei muito satisfeito com tudo, dai dei sequência e em 2008 fiz um outro compacto em cd chamado "Querida Deal", paralelamente a isso foi dando continuidade aos outros meus projetos e bandas.

Em 2009 lancei o meu 2° EP, o REVI com uma sonoridade bem diferente do 1°, mais roqueira e com pequenos toques de folk roque. O disco ganhou uma versão em vinil 7'' pela Vinyl Land e tem me dado uma ótima visibilidade, entrou até em listinhas de melhores do ano.

Q. Como forão os processos de gravações...de onde vem suas ideias?
A. São bem simples, até 2008 em gravava usando só aqueles microfones toscos de pc, pra mim não era e nem foi nenhum problema, a diferença era que eu fazia essas gravações e levava pra frente como uma coisa seria. o som das gravações aqui de casa só foi mudar quando eu ganhei 2 mesas de som dos meus irmãos do Fujimo. O REVI foi gravado no meu quarto inteiramente e no meu novo EP "Mono Maçã" eu tenho gravado as baterias no quintal e tá ficando lindo

Minha referência veio total de fazer o que for preciso com o que você tiver em mãos e pronto. Quando conheci o Guided By Voices eu encontrei um certo caminho a seguir.


Q. Você começou num duplodeck, aderiu ao computador e depois vieram coisas híbridas, com gravações digitais misturadas a takes analógicos de um four track da Tascam. Como você tem gravado suas últimas músicas. Já fez algo utilizando apenas o Tascam?
A. Como eu falei ai em cima, tenho gravado as baterias do meu novo EP no quintal e tenho usado o tascam pra grava-las. Ha alguns meses atras eu fiquei com o computador ruim e fiz umas sessões usando só o Tascam mais foram meio toscas demais pois eu ainda não conhecia muito bem essa parte de gravar só utilizando a fita, agora aprendi eu acho.

Q. Quais tuas influências?Cite alguns albuns de cabeceira?
A. Sou muito fã do roque feito nos anos 90 ou com a cara dos 90 como Guided By Voices, Dinosaur Jr, Pavement, Built To Spill, Apples in Stereo e também curto umas coisas velhas e lindas como Mutantes, The Who, Velvet Underground e outras. O Alien Lanes do GBV com certeza é um dos meu discos principais de cabeceira, o EP Spook do Flake e o Warm Girl Belong do Eric's Trip também são discos essenciais para minha sobrevivência. Também sou bem fã do Kiss e o Hottan Than Hell é um disco lindo!

Q. E os shows?Qual a sensação de tocar ao vivo?
A. Eu era mei desiludido até uns 3 anos atras mas consegui encontrar uma sensação muito bonita com os shows e as pessoas que passo a conhecer atras dele. Ultimamente tenho tocado em um nivel bem legal, a partir de agosto do ano passado as coisas começaram a fluir. Tenho conhecido muita gente e o nosso som tá cada vez mais potente ao vivo!


Q. Que bandas voce tem escutado atualmente?Quais indica para a galera
A. Tenho escutado meus velhos discos em mp3, inclusive montei um blog pra disponibilizar os discso que eu curto muito (www.bikeneverdie.blogspot.com). minhas dicas são Cat-A-Tac, o novo do Daniel Johnston e do Built to Spill, algumas coisas nacionais como The John Candy, Cretina, Silvo e Firefriend e o Moviola, que é um banda dos anos 90 muito legal que eu só fui conhecer no ano passado

Q. Como foi produzir o ep do Top Surprise?
A. Foi lindo, eu já conhecia o André atraves de conversas sobre discos e bandas na internet e passei a conhecer o pessoal lá de Juiz de Fora por causa do clipe de Nunca Nunca que a gente filmou lá e o pessoal produziu. Quando fomos fazer o disco da Top Surprise só programamos os dias pra fazer tudo e o restante a gente só deixava rolar. é bem legal conhcer e lidar com pessoas que estão em uma mesma dimensão de guitarras que você, foi um final de semana bem divertido a base de guitarras e alcool!

Q. Como estão os novos projetos?Coloração e carreira solo?Fiquei sabendo que o novo ep Mono Maça vai ser distribuido pelo WEEPOP?Conte sobre isso..
A. Pois é, o meu novo EP vai sair via WEEPOP com uma tiragem de cd 3'' lá em Londres. O lançamento tá marcado pra agosto. Além disso pretendo lançar um novo EP da Coloração mas agora como uma banda, também pretendo lançar algo da Babe Florida e da Tape Rec. Estou produzindo no momento o 1° EP do Carpete Florido que deve sair na mesma época que o Mono Maçã fora isso meus planos consistem todos em continuar tocando e fazendo shows por ai e se possivel de maneira independente e livre!


Q. Alguma informação adicional ....
A. tem uma agendazinha

- 28 de maio no Festival Maionese (AL)
- 4 de junho na Livraria da Esquina (SP)
- 5 de Junho no Cabaré Veneno em Caxias (RJ)
- 19 de junho em Cruzeiro no Mandala Café (SP) - com Wallace Costa

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Valeu Lê

http://www.myspace.com/lealmeida

Messias em SP


Absolutamente imperdivel, imperdoavel a não presença de qualquer admirador de musica, isto porque quarta feira 19/05, ao vivo no Studio SP, nada mais nada menos do que Messias, quer saber um pouco mais do que representa este personagem incomparavel da musica brasileira, da uma olha aqui.

Release do ACONTECIMENTO abaixo:

Quarta - 19/05/2010
Messias
Cedo & Sentado

Entrada Franca
Porta 21h / Show 22h

Messias (líder do grupo "brincando de deus", de Salvador-Bahia) anuncia o lançamento do seu primeiro trabalho solo. O álbum — se é que ainda podemos chamá-lo assim — está saindo em MP3 e CD; em breve, ganhará versões em vinil e cassete, numa provocação aberta aos formatos. Precedido pelos singles "Resilience", “The machines are my family” e “God, if you can hear me”, seu trabalho chega a uma versão final com “Escrever-me, Envelhecer-me, Esquecer-me”, um álbum triplo (para os formatos CD, vinil e cassete, e inteiro para download), num total de 32 faixas.

Produtor e autor de todas as músicas, Messias reuniu músicos locais, colaboradores, parceiros da brincando de deus, além de contar com a co-produção de André t. Seu trabalho solo não se contrapõe ao que ele realiza com a brincando de deus, mas introduz novos elementos. As composições (em português e inglês) são formadas a partir de paisagens sonoras e textos pessoais, inaugurando um processo absolutamente particular de método de trabalho: o disco foi gravado no Estúdio T (em Salvador), mas é recheado de sessões realizadas em casa, no carro, em bares da cidade ou via celular. Diverso sem ser eclético, Messias faz uma tentativa pessoal: conferir sofisticação a um coração lo-fi. Assim, guitarras, programação, efeitos e cordas delineiam seu trabalho atual.

Além do seu trabalho solo e à frente da brincando de deus, Messias é doutor em Comunicação e professor da Universidade Federal da Bahia, onde trabalha com música e cultura digital. Mas é a dimensão estética de sua música que conferiu a Messias o reconhecimento por suas melodias e textos apurados. Em sua estreia solo, Messias demonstra rigor com o que faz: o disco é um trabalho singular de produção musical, projeto gráfico e convergência de som-texto-imagem.

Saiba mais sobre Messias em:
www.messias.art.br

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Cosmic Dancer with Hollow Ox


Durutti Column, Chameleons, Ride, fase Nowhere, House of Love são a base matriz para esta beleza de EP chamado Pleiades do desconhecidissimo Hollow Ox, diretamente de Nashville, impressionam pelo bom gosto, um instrumental perfeito, oras altamente delicado e viajante evocando literalmente Vini Reilly (Face the Stone), oras estridente e melodico despontando Gardener & Bell (2012). Fields are Cold unificam as duas vertentes e acrescentam o lado pos punk de Burgess e seus Chameleons, tudo altamente dosado e inspiradissimo com um apelo cosmico e viajante que agradara fans de shoegazer, post rock e pos punk.

Hollow Ox - Pleiades

terça-feira, 11 de maio de 2010

In a Hole with Woven Bones


Se você já havia ficado chapado com os 7´´ do Woven Bones, prepare-se pois o album cheio acabou de chegar em minhas mãos, e bateu forte por aqui, pegajoso, sujo, rock´n´roll da melhor qualidade, wall of sound, girl group´s, garage bands, psych, noise, lo-fi, Bauhaus, Cramps, J&MC, Spacemen 3, tudo junto no caldeirão frenetico dos caras, e este In and Out and Back Again traz em menos de meia hora 9 exemplos de como se fazer explodir os timpanos com basicamente nada, Creepy Bone, Guess You Already Knew, Half Sunk Into The Seats saltam diretamente para prediletas mas logo logo você muda de opinião e coloca I´ll Be Runnin, Seven Year Mirror, You´re Way with My Life, Blind Conscience e Couldn´t Help but Stare como as prediletas, pouco importa, corra atrás desse album e acelere, mas acelere mesmo, porque 2010 esta foda.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Playing with Fire with The Lucid Dream


Simplesmente avassalador é o EP de estreia dos ingleses do The Lucid Dream intitulado Erbistock Mill, batidas tribais, riffs ensadecidos e vocais apropriadamente insanos dão a tematica para a abertura enfurecida com I Got the Devil, titulo mais do que perfeito para essa mistura dos mais acidos momentos de Suicide, Spacemen 3, J&MC e Telescopes, passada a locomotiva em chamas da abertura a redenção e benção é pedida com Jesus Say My Prayers, o lado Spacemen3/Spectrum/Spiritualized é colocado de forma a pedir a aprovação dos mestres Peter Kember e Jason Pierce, logicamente que a benção já esta dada, vide a recente performance do Lucid Dream abrindo os shows do Spectrum (da uma olhada na foto, extraida exatamente de um desses espetaculares shows). Seguindo a trilha sonora perfeita para o enlace junto aos deuses do psych-noise, I Feel so Lonesome (I´m Blue for You) clama pela segunda vez, encharcada de wall of sound a´la Telescopes circa Precious Little, lento e como te possuindo para dentro dos acordes e a suplica "...i´m blue for you...", se ainda houver meios de se livrar da devastação The Twilight End dá o golpe de misericordia psicodelica até a medula seguindo a tematica de Stephen Lawrie e os scopes, magistral. Facil um dos pontos altos do ano musical até o momento.

The Lucid Dream - Erbistock Mill EP

domingo, 9 de maio de 2010

A Night with Ringo Deathstarr


Bem, bem, bem, agora um presente precioso para os que como eu aguardam anciosamente o tão esperando debut de uma das melhores bandas da nova geração, nada mais nada menos do que os texanos do Ringo Deathstarr, então para acalmar os animos um bootleg daqueles de ouvir com headphones para captar a essencia do barulho, da pureza, enfim o setlist é perfeito desde a abertura com a soberda Starrsha, passando pelas belezas noise de Sweet Girl, In Love, Some Kind of Sad, In a Summertime, a pancadaria de Punky e o grand finale com Tambo Girl. Da para sentir o gostinho de ver os caras em cima do palco e na boa, eles não decepcionam de jeito nenhum, show rapido, energetico e sem tempo para respirar, como que seguindo os passos dos mestres Reid, pouco menos de meia hora do mais puro noise, shoegazer ou chame como achar melhor, Ringo Deathstarr ao vivo é bom pra caralho!!!!!

Ringo Deathstarr -Live At The Casbah, San Diego, CA

Life Inside a Window by Jean Paul Sartre Experience


Dando sequencia ao tributo do TBTCI as grandes e preciosas gemas da terra da Nova Zelandia, logicamente que não poderia deixar de estar presente nestas paginas o grandioso e cultuado Jean Paul Sartre Experience, bandaça, bandaça mesmo, seu segundo album The Size of Food deve constar em qualquer coleção de musica que se preze, um verdadeiro carrosel onde as cadeiras foram preenchidas em sua essência, por Velvet Underground, R.E.M. fase independente, Soft Boys e Church, coloque ai uma leitura ultra particular de todos estes patrimonios da musica alternativa e tenha um album grandioso e meticulosamente bem concebido, todas as influências estam neste magnifico album só que de forma esquizofrenica e mais art rock altamente caracteristico, a sequencia de abertura com Inside and Out e Elemental são especialmente algo como se o Church e o House of Love fizessem uma jam, uma finesse, Slip estilhaça velvets para todos os lados, Gravel e Thrills pegam Soft Boys e colocam mais acido em cima. The Size of Food é o nome desta magistral banda, mas não pense que é só isso, procure ouvir também Bleeding Star o terceiro album, e você vai se espantar com o lado mais noise, shoegazer e sonico dos caras, altamente recomendavel, talvez em outra vinda do JPS Experience no TBTCI eu mostro o lado shoegazer deles.


JPS Experience - The Size of Food

sábado, 8 de maio de 2010

Life in on Chord by Straitjacket Fits


Inicio da sequencia em homenagem aos grandes sons esquecidos da Nova Zelandia, berço de Bailter Space, Chills, Snapper e tantos outros que tiveram na grandiosa Flying Nun o selo de qualidade garantido.

Uma das obras mais perfeitas a sair de lá foi o album de estreia do Straitjacket Fits intitulado Hail de 1988, bebendo em fontes da propria Flying Nun, e sintonizada com as guitar bands americanas e inglesas da epoca pré boom do rock independente, Hail impressiona pelo trabalho das guitarras, um clima denso muitas vezes como no caso da agonizante faixa titulo, o som dos Fits é siames ao do Bailter Space porém menos caustrofobico e mais melodico chegando muitas vezes proximo a sonoridade do grande Kitchens of Distinction caso de Sparkle that Shines, mas acima de qualquer coisa, Hail contem uma preciosidade chamada She Speeds, uma daquelas canções perfeitas, feitas para durar a eternidade tamanha inspiração de Shayne Carter o dono dos Fits.

Hail é um daqueles albuns que você escuta, se apaixona e vira preciosidade em sua coleção, e ai outras e outras preciosidades vem e vão, e quando menos se espera depois de anos, Hail esta lá intacto e atualissimo, suas guitarras oras sonicas, oras melodicas ficarão sempre na memoria dos bons sons.

Straitjackets Fits - Hail

domingo, 2 de maio de 2010

Loveless in Lo-Fi Version by Mustafa Et Monique


O titulo do post já é auto explicativo, ouvir este The Houdini Aubergine Ep datado de 2005 é ter a impressão exata de como seria o MBV se eles fossem lo-fi, tudo bem bem bem barulhento para deixar o ambiente perfeito, os loops, reverbs e afins estam todos a disposição distribuidos nas 6 canções deste EP que marcou a estreia de Mustafa et Monique diretamente da Suecia, Meltingon My Tongue, The Birds (Part I), Monaural Tone Revolver, Pancake Parachute, Random Intoxication e Velvet Skies seguem linearmente o caminho MBV, oras mais Ins´t Anyting oras mais Loveless mas sempre com aquele pedalzinho chamado fuzz a frente de tudo dando um ar bem lo-fi e uma cara de noise pop refrescante. Pena que nada mais foi lançado por eles porque ao final deste The Houdini Aubergine EP dá aquela vontade louca de querer mais e mais.


Mustafa et Monique - The Houdini Aubernige EP

Freak Scene with Broken Water


2010 é o ano, alguém duvida??Já foram lançados uma penca de albuns sensacionais e outros mais estão prestes a sair, mas quando algo novo, inusitado e absolutamente fantastico aparece sem dar folego, é algo realmente que me arrebenta. Diretamente de Washington vem o petardo chamado Broken Water e seu debut Whet, que de introdução eu digo o seguinte, se você gosta de guitarras, reverbs muitsos reverbs, psicodelismo alto, estridente, algo como se o Bardo Pond tropeçasse de cabeça dentro do Dinosaur Jr. ou se o Loop em plena insanidade sonora se juntasse a Thurston Moore e Lee Renaldo e fizessem um jam session junto do pessoal do Band of Susans, acha pouco? Então pegue o arquivo, acenda seu cigarro, pegue sua bebida predileta e aumente o som, porque Whet é um album de guitarras meu chapa, guitarras estilhaçadas para tudo que é lado, baixo e bateria dão o tom para a pancadaria psicodelica do Broken Water, já na abertura com Say What´s On Your Mind já da para sacar a veia psicodelica particularmente um mix de Telescopes e Bardo Pond com J. Mascis nos vocais, Hear é assombrosamente caotica com sua lenta abertura instrumental e o crescendo pesado e barulhento até os vocais berrados que mais parecem Patti Smith ensandecida a frente, simplesmente fenomenal, Spore lembra Daydrem Nation e To Kill a Slowgirl Walking ao mesmo tempo mas completamente diferente também, Memory é puro Dinosaur Jr fazendo psicodelismo, ou algo parecido com isso, sim sim sim estou entorpecido com esse album. Serissimo, mas serissimo mesmo candidato a album do ano, pelo menos em minha lista pessoal.

Olha, se você realmente gosta de noise, reverb, psicodelismo e guitarras, faça um favor a si mesmo, escute isso!!!

Broken Water - Whet

Soul in a Jar by Apollo Heights - An Interview


Acho incrivel e inaceitavel o quão tão pouco comentado foi o debut do Apollo Heights, primeiro porque na minha opinião o album é um turbilhão efervescente de misturas, inclua-se ai shoegazer, Cocteau Twins, A.R. Kane, David Bowie e vestigios logicamente da origem dos caras o espetacular e pouco conhecido The Veldt, eu mesmo já escrevi na primeira vez que os caras apareceram por aqui a importância do Veldt e segundo pelos caras terem um reconhecimento absurdo fora dos eixos, atualmente estam abrindo shows dos Bunnymen, sem contar que já tocaram com basicamente todas as principais bandas da atualidade, mas continuam obscuros e cultuando novamente o status de banda cool, como sou fã desde os tempos do Veldt, convidei Daniel Chavis para um bate papo e mais uma entrevista tornou-se clássica...

***** Interview with Apollo Heights *****

Q. Tell us about Veldt early years...when the band starts?
A. Well....... the early years for the Veldt were so much fun. We were optimistic about new music and the effect it would have on everyone not just one type of person. Little did we know we would be greeted by a wide range of hostility and ignorance. We were living in Raleigh North Carolina at the time actually between Raleigh and Chapel Hill (Which is really where we got our start) and that music scene was so bright and vibrant.

We actually started at a party where there was a terrible band playing we kicked them off their instruments and began to play. (Dave Burris our future bassist was actually in that terrible party band) from then on we began have a name thru out the town.

Q. Who are your influences/heroes?
A. mainly British. They were of the lies of the Cure,Siouxie and the Banshees,The Smiths,Echo and the Bunnymen. etc prettyy much bands that people are raving about now but at the time they were still around.

Q: Tell us about the Veldt´s gigs...how was it?
A. In the beginning they were pretty high energy all over the place. Later on during our first major tour (Opening for the Pixies,Lush,Throwing Muses,Babes in Toyland, Cocteau Twins)then,after the second gig (A tour) with the Jesus and Mary Chain(and having just came back from recording with Robin Guthrie in England),our sound changed to the point of no return.

Q: Too many people considerer Soul in Jar a classic, do you agree?In your opinion what´s the best Veldt, song....etc...
A. Soul in a jar came about while I was taking a bus across the country from California. I was reading Dante's inferno and Lyrically it influenced my belief in god and man. It was our first attempt to merge our sound with beats we had grown up with. Sadly the world would never know we were the first to do it.


Q: Explain, Why Veldt R.I.P., tell us about the end...
A. The Veldt R.I.P? Well we actually didn't break up in fact we plan on doing another LP at some point. Nowadays people just put out music and go for theirs! There is actually a big catalogue of new Veldt material that we have yet to release. We just wanted to do something a little different. So after we left Polygram we'd had it and just wanted to give the name rest a bit. Apollo Heights actually started in the year 2000.

Q: What´s the fundamental difference between Veldt and Apollo Heights?
A. Hmmmm I say not much. Apollo is a bit more beat driven.

Q. NY is a mecca from new noise/shoegazer and post punk bands, tell us about the scene in the city.
A. Segregated. Very : There are a lot of clicks in New York and some of them don't like outsiders so it's kinda hard to get into certain scenes. The indie scene is predominately latch key rich kids faking like they are poor. But there are allot of bands here and at times it CA N be very interesting. Just because of what I said earlier,I don't go out much.

Q. NY is a mecca from new noise/shoegazer and post punk bands, tell us about the scene in the city.
A. They are phenomenal!

Q: Which bands you love to made a cover version?
A. We do covers of "All Tomorrow's Parties" "Venus in Furs" Velvet Underground"
"Lady Jane" Rolling Stones "Sweet Thang" Chaka Khan. We do a couple of other but I cant remember.



Q: Which new bands you recommended?
A. Well I don't like much new music but the newer bands I like are:
The BrianJonestown Massacre
Asteroid #4
Specterum
Spaceman 3
Spiritualized
The Warlocks
Broken Social Scene
Stars

Q: What´s the plans for future....new records, a tour, maybe play in Brazil one day....
A. Well, the new LP is tentatively called "The Shocking Pink of your Electric Fur" supposedly it's a title from an E.E. Comings book. it was my brother's idea,but I think it's kinda stupid. We have a shoe this weekend opening for Echo and The Bunnymen so we are having mad rehearsals for that. I would hopefully like to get on tour with them.

Brazil:Please get us in touch with people that would like us to come to Brazil(Blogs,booking agents,papers WHATEVER!!). we would LOVE to come!!!!


Q: Any parting words?
A. TO NEW BANDS ,BE OPEN MINDED GIVE NEW SOUNDS A CHANCE AND NEVER FORGET THE PEOPLE THAT SUPPORT YOU.
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Thanks Daniel!!!!

http://www.myspace.com/apolloheights