Ontém as 06:00 da manhã lá estava eu dentro do Teatro Municipal de São Paulo, onde iria apreciar, literalmente o termo apreciar cabe bem aqui, um espetaculo a parte, fazendo parte do projeto Virada Cultural, teriamos um clássico do rock tupuniquim sendo tocado na integra, o primeiro homonimo do Violeta de Outuno, patrimômio psicodélico nacional.
A começar pela finesse do local, afinal de contas não é todo dia que vemos um lugar tão luxuoso abrigar um evento desses, eu particularmente já vi uns 8 shows do Violeta, mas com o som igual ontém, jamais, tudo perfeito, as nuances o psicodelimo fluia solto dentro do teatro, seria uma heregia alguém gritar lá dentro até, mas como sempre rolaram os incovenientes, o que ficou longe de ofuscar a apresentação de Fabio Golfetti, Angelo Pastorello e Claudio Souza, viagens acidas pelo psicodelismo dos 70´se neo psicodelismo das bandas de Liverpool pós punks como Teardrp Explodes, WAh! e é claro Echo, com direto a cover de Echoes do Pink Floyd e uma versão arrasa quarteirão de Tomorrow Never Knows do clássico Revolver, isso sem contar nos clássicos do proprio Violeta Dia Eterno, Outono, Declinio de Maio e Faces, o Violeta amanheceu São Paulo com tons mais cintilantes, puxados para o verde com um que de purpurina até....belissimo show!!!